ESCATOLOGIA
(2ª aula preparada para a PIB Linhares/ES
em12/07/15, manhã)
Como nos situamos no estudo de hoje em relação à
Teologia?
O estudo de um dos temas
da teologia importa em que nós saibamos onde estamos pisando, para entendermos
sobre o que estamos ouvindo, por isso, antes de nós adentrarmos o estudo de
hoje nós vamos entender onde estamos e então vamos caminhar.
Nós podemos pensar em
primeiro lugar em caixas, uma grande caixa se chama teologia,
muito embora a palavra teologia seja theós
+ logia (Deus + Estudo); teologia não é “o estudo de Deus”, porque seres
finitos não teriam como estudar o infinito, o absoluto que é Deus (o oceano não
cabe no copo d’água).
Então podemos pensar em
teologia como sendo o estudo da manifestação de Deus aos homens, em especial
como registrado na Bíblia Sagrada.
Dentro dessa caixa
chamada teologia, nós temos caixas menores, temos teologia
história, teologia filosófica, teologia do Antigo Testamento, teologia do Novo
Testamento, e entre tantas, temos uma caixinha chamada “Teologia
Sistemática”, que Wayne Grudem define de forma bem simples como sendo “qualquer estudo que responda à pergunta: O
que a Bíblia como um todo nos ensina hoje? Acerca de qualquer tópico”.
Você pega qualquer tema e
estuda ele com fundamento na Bíblia, de Gênesis 1.1 a Apocalipse 22.21, isso é
teologia sistemática.
Dentre esses temas que
podem ser estudados na área da teologia sistemática (Doutrina de Deus, Doutrina
do Homem, Doutrina da Igreja), nós estamos estudando a caixa menor chamada escatologia.
O Pr. Enilton já deve ter
falado o significado, só vou rememorar bem rápido, que a palavra escatologia é
baseada na palavra grega schatos
+ logia (último estudo), traduzindo, “estudo das últimas coisas”.
Nós temos outros sistemas
escatológicos fora do cristianismo, próprios de outras religiões, como por
exemplo:
a) A “escatologia cosmobiológica”, mais
comum no animismo, nas religiões afro-brasileiras como a candomblé que buscam a
harmonia entre o mundo humano, Aye,
e o mundo dos espíritos, Orum.
b) Temos a “escatologia eternalista”, que se
manifesta principalmente nas religiões orientais, que tem um ciclo infinito de
nascimentos e mortes, com reencarnações, é uma roda que não para de girar,
sendo que a última coisa é a libertação do indivíduo do mundo temporal).
c) Temos a “escatologia
linear”, que mostra a história humana como uma linha, com começo, meio e
fim, esse tipo de escatologia, guardando as diferenças, é própria do
Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, as três grandes religiões monoteístas da
Terra.
Como cristãos, a nossa escatologia
é cristã, e trata dos eventos que ocorrerão com a 2ª volta de Jesus.
Hoje, dentro desta caixa
da escatologia eu quero falar sobre dois temas:
A GRANDE TRIBULAÇÃO E O ARREBATAMENTO
Em primeiro lugar eu
preciso dizer a você que quando falamos em tribulação, não é apenas tribulação,
porque a igreja de uma forma ou outra sempre está sujeita à tribulação, que não
é desejada, mas que acontece, que faz parte da vida, como Jesus disse em João
16.33 “no mundo tereis aflições”.
Cristãos foram
perseguidos por Roma, por Hitler, pelos países comunistas como Rússia, China,
Cuba, e muitos ainda são perseguidos e mortos em diversas partes do mundo apenas
por serem cristãos, especialmente com o avanço do islamismo radical, como o
Boko Haran, o Estado Islâmico e outros desses grupos terroristas que aparecem
todos dos dias no mundo.
Assim, a “grande tribulação” será um evento
que nós vamos conseguir perceber como uma coisa extraordinária, como Jesus
disse em Mateus 24.21 “porque haverá
uma tribulação muito grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até
agora, nem jamais haverá”
Tendo mencionado isso, eu
gostaria de destacar algumas das...
I – NOMENCLATURAS USADAS
NA BÍBLIA PARA A “GRANDE TRIBULAÇÃO”.
E eu quero começar pelos
nomes dados à grande tribulação: um deles é “dia
do Senhor” e nós temos um grande número de passagens bíblicas que usam
essa terminologia (Is 13:9, 24.21-22;Jr 46.10;Ez 30.3;Jl 1.15; 2:1,31; Am
5.18;Sf 1.14-18;Zc 14:1); outra nomenclatura é dia da ira ou angústia de Jacó (Dt 4.30; Jr 30.5-7)
Eu preciso ressaltar a
você que, muito embora, a maioria dos sistemas tribulacionais entendam a “grande tribulação” como sinônimo de
“dia do Senhor” ou “dia da ira ou ira do Senhor”, o pós-tribulacionismo
(a corrente sobre tribulação que entende que a igreja não será retirada
do mundo durante a tribulação, que a igreja ficará no mundo) entende que grande
tribulação e geral, ou seja todas as pessoas ficarão no mundo durante a
tribulação, mas a igreja não provará a “ira do Senhor”, que é reservada para os
ímpios, os não-crentes.
Então temos essa
distinção de nomenclatura dependo da corrente sobre o tema “Tribulação”,
“grande tribulação” é diferente de “ira do senhor”.
II - PROFECIAS A RESPEITO DA GRANDE TRIBULAÇÃO.
Nós vamos ver agora
algumas profecias a respeito da grande tribulação no Antigo Testamento e no
Novo Testamento, existem muitas, mas essas foram selecionadas de acordo com o
nosso tempo de palestra:
II.1 - Antigo Testamento: “e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve,
desde que houve nação até àquele tempo” (Dn
12:1); "os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres
subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue" (Is 34:1-3); "Ai do dia!
Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do
Todo-Poderoso" (Jl 1:15);
II.2 - Novo Testamento: "Quando, pois, virdes que a abominação da
desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo" (Mt 24:15);
"haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo
até agora, nem tampouco há de haver" (Mt 24:21-25).
III - SEMANA DA TRIBULAÇÃO – DOIS PERÍODOS:
Vistas algumas profecias
sobre a ocorrência da “grande tribulação”, eu quero falar sobre a semana da
tribulação.
Porque “semana da tribulação”?
Essa nomenclatura é
proveniente da corrente que adota o texto de Daniel capítulo 9, em especial os versos
24 a 27.
Só que apesar de falarmos de “semana” eu preciso dizer a vocês que a palavra
grafada como semana em
Daniel 9:27 na verdade não significa sete
dias, mas sim sete anos, de acordo com o termo hebraico que
é shabua, que corresponde a um período de sete anos e não de
sete dias.
E essa palavra foi por muito tempo traduzida como semana em vez de período de sete anos, ou septênio.
As traduções Bíblia para o português Linguagem de Hoje e Bíblia
Viva já mencionam Daniel 9:24-27 como sendo períodos de sete anos,
preservando o original em hebraico.
Daniel 9:24-27 nos diz o
porquê da tribulação durar sete anos:
Observemos, primeiramente, Daniel 9:24. Esse versículo é o resumo da
consumação das profecias sobre o destino da humanidade nas mãos de Deus. O
período de setenta "semanas" corresponde a 70 × 7 anos = 490 anos,
lembrando que cada "semana" equivale a 7 anos. Esse período foi
designado para:
a) fazer cessar a
transgressão e dar fim aos pecados - Deus dá um prazo ao seu povo para voltarem-se a Ele;
b) expiar a iniquidade -
corresponde à primeira vinda e morte de Jesus, porque Jesus veio para pagar o
preço pelas nossas iniquidades (Isaías 53:5). Quem o aceita, também faz expiar
a iniquidade em si próprio;
c) trazer a justiça
eterna -
estabelecer o reino de Cristo;
d) selar a visão e a
profecia - completar toda a profecia;
e) ungir o
santíssimo - corresponde à segunda vinda de Cristo, forçando bilhões de
pessoas a escolherem entre Cristo e o anticristo.
Vimos, então, que Deus estabeleceu 490 anos para que essa profecia se
cumprisse. Baseado nesta profecia, Daniel 9:25 explica porque
a tribulação durará sete anos:
"Sabe e entende: desde a saída da ordem
para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias [em sua vinda],
o Príncipe, haverá sete semanas [de anos], e
sessenta e duas semanas [de anos]; as ruas e o muro [da
cidade] se reedificarão, mas em tempos angustiosos." - Daniel
9:25
Nesse versículo, Deus diz, em sua profecia, que entre a edificação de
Jerusalém (iniciada por Esdras, autorizado pelo rei Artaxerxes) e o ungido
(Jesus, vindo pela primeira vez) haverá 7 semanas (7 × 7 anos = 49 anos) mais
62 semanas (62 × 7 anos = 434 anos), totalizando 49 + 434 = 483 anos.
Um detalhe interessante: Essas 62 semanas (434 anos) mencionadas em
Daniel 9:25, cumpriram-se exatamente no período entre Velho e Novo Testamento,
denominado "período de silêncio de Deus" por alguns teólogos. Ou
seja, Deus silenciou-se por 434 anos até que Jesus Cristo aparece na terra pela
primeira vez como homem.
Uma observação: não são 483 anos corridos, pois sabemos que entre o
livro de Esdras e a primeira vinda de Jesus se passaram muito mais que apenas 483
anos. Esse é um período estipulado pela profecia, que vai se consumando em
diferentes épocas até completarem os 490 anos totais.
Quando se consumam estes 483 anos? A resposta segue em Daniel
9:26, quando ele diz que será cortado o messias. Esse versículo corresponde
à crucificação de Jesus (sua morte, ressurreição e ascensão aos céus). Neste
momento, o messias, Jesus, foi removido (cortado). Portanto, até a primeira
vinda de Cristo se passaram 483 anos, dos 490 anos da profecia. Sobram então,
sete anos que ainda não se cumpriram.
Os sete anos restantes estão em Daniel 9:27, que mostra o
anticristo assinando o acordo de paz (falsa paz) com Israel, fato que ainda
está para acontecer.
Dentro desta chamada “semana da tribulação”, ou
sete anos, ainda baseado nesta interpretação escatológica de Daniel, ocorre uma
divisão em duas partes:
III.1 - 1ª metade[1]:
Em que ocorrerão os
seguintes fatos:
a) Anticristo:
também chamado de "o assolador" (Dn 9), "a besta que emerge do
abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), o "rei do Norte"
ou "homem vil" (Dn 11), iníquo (2 Ts 2);
b) Trindade satânica:
Satanás, Besta política (anticristo – Ap13:1-10) e Besta religiosa (falso
profeta – 2 Ts 2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
c) Controle total:
as pessoas receberão na mão direita ou na fronte a marca (número da besta), sem
o qual ninguém vai poder comprar ou vender. Quem se recusar será sumariamente
morto (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12).
Pastor, o que é a “marca
da besta”?
Vou adiantar a resposta
porque sei que tem muita gente preocupada com isso e a internet está cheia de
histórias fabulosas, em especial as ligadas a um microchip que seria implantada
no braço das pessoas.
Pois bem, a marca da
besta podem ser duas coisas distintas, dependendo de como você lê o Livro do
Apocalipse.
Se você faz uma leitura
com olhos literais, ou com olhos de uma corrente que entende as profecias do
apocalipse com muita literalidade, ao pé da letra (seguindo uma corrente
teológica chamada dispensacionalismo), então realmente, a marca da besta será
um sinal físico, visível, que as pessoas que se submeterem ao poder maligno,
que adorarem o poder maligno receberão. Neste caso poderia ser uma tatuagem,
poderia ser um microchip ou outro dispositivo que publicamente demonstre que
aquela pessoa é um servo do maligno.
Mas, se você interpreta
o Livro do Apocalipse como um livro profético, recheado de simbolismos de
natureza espiritual, e particularmente eu interpreto desta forma, então a
“marca da besta” não é uma marca física como uma tatuagem ou um microchip, mas
tem natureza simbólica e eu quero mostrar rapidamente isso para você. Por
gentileza, abra sua Bíblia em Apocalipse 13, versos 16 e 17:
“16. Ela obrigou a todos, pequenos e grandes, ricos
e pobres, livre e escravos, a colocarem um sinal na mão direita ou na testa,
17. para que ninguém que pudesse comprar ou vender
se não tivesse o sinal, ou seja, o nome da besta ou o número do seu nome.” (Ap.
13.16.17).
Perfeito, este é o texto
que traz esta confusão enorme sobre a marca da besta. Mas eu quero te convidar
a ler comigo também Apocalipse 14.6-13.
Você consegue perceber
no verso 11 que o sinal da besta levará aqueles que o possuem a sofrerem o
“tormento” “para todo o sempre”?
Você também consegue
perceber que os versos 12 e 13 são aqueles que não receberam o sinal da
besta e por isso morreram, que são chamados de “santos”, que “guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus”?
Então, baseado nestas duas observações, vocês é que
vão me responder o que é o sinal da besta, eu só vou fazer uma pergunta a
vocês:
a) quem, segundo toda a Bíblia, vai sofrer o
tormento eterno? Respostas possíveis: os
ímpios, os não crentes, aqueles que não entregaram suas vidas a Jesus.
Então, com base na
resposta de vocês, com fundamento nestes textos que lemos, eu digo, que o
“sinal da besta”, foi, é, e até o
julgamento final (porque quando falamos em profecias elas podem nos remeter
a passado, presente ou futuro), (i)
a decisão deliberada (sinal
na cabeça, centro do pensamento, das nossas escolhas) de não servir a Jesus (diferente dos santos, Ap. 14.12), que leva uma pessoa a praticar atos
que demonstrem esta decisão (sinal na mão, a mão, em especial a direita, é
símbolo de ação, da força, do agir com força, com intensidade).
Mas pastor, e quem não
escolhe “não servir a Jesus”, esse pessoal que entoa a música “deixa
a vida me levar”, que acha que está em cima do muro, que não precisa
escolher nada ainda?
Na verdade, ao “não escolher, eles já escolheram”.
Para esse pessoal o
sinal da besta é (ii) a inércia em tomar uma decisão, mas que ainda
assim, permite que a pessoa pratique, da mesma forma, atos que demonstrem a sua
contrariedade de vida à Palavra de Deus (sinal na mão direita).
Por isso eu posso dizer
aos irmãos que os santos, os crentes, os cristãos, o que morreram na fé NUNCA
TIVERAM, NEM NUNCA TERÃO A MARCA DA BESTA porque preferiram e ainda preferem
viver e morrer para Deus a terem uma alegria efêmera, passageira, neste mundo.
Por isso o texto de Apocalipse 20.4, ao falar do
milênio, diz que os que morreram por Cristo, também reviverão e reinarão com
Cristo durante mil anos, estes não adoram a besta, nem sua imagem e não
receberam o sinal da besta na fronte, nem nas mãos.
Mas como diz o texto de
Hebreus 11.13-16 e 33-40, são pessoas que preferiram as agruras, as provações
deste mundo, pela fé, a abrir mão de um reino celestial junto de Deus, por
isso, como diz Hebreus 11.16 “Deus não se envergonha deles, nem de ser
chamado o seu Deus”.
Por isso, espiritualmente falando, o sinal da besta
é para o ímpio que não deseja servir a Jesus, e por isso a sua decisão o levará
ao tormento eterno longe de Deus.
Mas vamos em frente que
ainda tem muita coisa para falar (depois nosso pastor pode nos dar um curso
sobre o Apocalipse, que é riquíssimo). O próximo fato da 1ª parte da semana da
tribulação.
d) Aliança com o
anticristo: “se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis”
(Jo 5.43); aliança com o inferno (Is 28.15-18); o 3º templo será
reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4; Ap 13.13);
e) Duas testemunhas:
mensageiros de Deus que têm a missão de desmascarar o anticristo e falso
profeta e alertar para o juízo de Deus.
III.2 - 2ª metade: chamada Grande Tribulação (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn
12:1)
a) Rompimento do
pacto: o anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o
sacrifício (Dn 9:27) e vai assentar-se no trono para ser adorado como deus
(abominação desoladora – Dn 9.27;Mt 24.15);
b) Batalha de Armagedom: grande guerra e
perseguição dos exércitos do anticristo contra a nação de Israel (Is 28.15-18).
E finalmente nós chegamos
às correntes de interpretação tribulacional sobre o arrebatamento:
IV - CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO TRIBULACIONAL
IV.1 - Pré-tribulacional: O arrebatamento da Igreja (a vinda do Senhor nos
ares para os seus santos) ocorrerá antes que comece o período de 7 anos da
tribulação. Segundo esta teoria, a Igreja não passará pela Tribulação.
História do
pré-tribulacionismo.
O primeiro dos homens influentes história da
igreja, dos chamados “pais da igreja”, que veio a tratar a tribulação de forma
detalhada foi Ireneu (130-200 d.C.). Seus escritos revelam que ele tinha uma
posição que hoje seria considerada pré-milenista, mas não acreditava num
arrebatamento antes da tribulação, ao contrário, via Cristo chegando ao fim da
tribulação para destruir o anticristo e livrar a igreja.
Mas o pré-tribulacionismo só veio a surgir de forma
cristalina com John Nelson Darby (1800-1882). Darby era membro do movimento dos
Irmãos de Plymouth, um movimento piedoso avivalista que surgiu em Dublin, com
tinha como finalidades a oração e a comunhão.
O pré-tribulacionismo pode ser identificado no
seguinte esquema:
todos os crentes
Era da igreja
|
Grande Tribulação
|
Milênio
|
1) Ressurreição dos crentes;
2) Jesus arrebata (1 Ts 4.17) a igreja nos ares
(não pisa na terra), por isso nem todos verão;
3) no arrebatamento os crentes ressuscitarão e os
que estiverem vivos receberão o corpo glorificado;
4) após o arrebatamento inicia o período da
grande tribulação;
5) nesta ocasião os crentes receberão o
“galardão” (2Cor 5.10);
6) doutrina da iminência (Cristo pode vir a
qualquer tempo, nenhum acontecimento adicional precisa ocorrer);
|
1) A tribulação será intensa, muito maior que as
tribulações enfrentadas pela igreja durante a sua história;
|
1) Marca a volta de Jesus com a Igreja à Terra –
início Milênio);
2) Cristo descerá no Monte das Oliveira (?)
3) 2ª Ressurreição (dos crentes que morreram na
tribulação, também no começo do milênio);
4) Ressurreição dos ímpios ao final do milênio;
|
Provas citadas:
(1)
a promessa de ser guardada da hora da provação (Ap
3.10);
10 Porque deste atenção
à minha exortação à perseverança, eu também te guardarei da hora da provação
que virá sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.
(2)
Tribulação é um período de derramamento da ira de
Deus, da qual a Igreja já está isenta.
(Ap 6.12-17) 12 Vi
quando ele abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto. O sol escureceu
como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue; 13 e as estrelas do
céu caíram sobre a terra, como figos verdes derrubados da figueira por um vento
forte. 14 O céu recolheu-se como um rolo e todos os montes e ilhas foram
removidos de seus lugares.15 Os reis da terra, os nobres, os chefes militares,
os ricos, os poderosos, todo escravo e todo homem livre esconderam-se nas
cavernas e nas rochas das montanhas.16 E diziam aos montes e rochedos: Caí sobre
nós e escondei-nos da face do que está assentado no trono e da ira do Cordeiro;
17 porque chegou o grande dia da ira deles! Quem poderá subsistir?
(cf. 1Ts 1.10;) 10
esperando do céu seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que
nos livra da ira vindoura.
(1 Ts. 5.1-9); 1 Irmãos,
não é necessário que eu vos escreva acerca dos tempos e das épocas. 2 Porque
vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como o ladrão, de
noite. 3 Quando estiverem dizendo “Paz e segurança!”, então, de repente, a
destruição lhes sobrevirá como dores de parto a uma mulher grávida; e de modo
nenhum escaparão. 4 Mas vós, irmãos, não estais nas trevas, de modo que aquele
dia vos surpreenda como um ladrão;5 porque todos sois filhos da luz e filhos do
dia; não somos da noite nem das trevas.6 Portanto, não durmamos como os demais,
mas estejamos atentos e sejamos sóbrios.7 Porque os que dormem, dormem de
noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite;
8 mas nós, visto que
somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo a armadura da fé e do amor, tendo por
capacete a esperança da salvação.
9 Porque Deus não nos
destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus
Cristo,
(3)
arrebatamento só pode ser iminente se for
pré-tribulacional
(1Ts 5.6); 6 Portanto, não durmamos como os demais,
mas estejamos atentos e sejamos sóbrios.
IV.2 - Meso-tribulacional ou mid-tribulacionista:
O arrebatamento ocorrerá
depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
todos os
crentes
era da igreja
|
Tribulação
|
milênio
|
a) a igreja estará na terra durante uma parte da
tribulação, mas será removida antes da pior parte da tribulação;
b) faz distinção, assim como o pós-tribulacionismo
entre “tribulação” e “ira de Deus”, somente os ímpios vão passar pela ira de
Deus, a igreja será arrebatada antes do derramamento da ira de Deus;
c) o
arrebatamento da igreja ocorrerá com a sétima trombeta de Ap. 11.15, que
marca tanto o derramar da ira sobre os injustos, quanto os galardões sobre os
mortos justos;
|
a) ao final da grande tribulação Cristo volta com
os santos;
b)
|
Provas citadas:
a) A última trombeta de
1 Co 15.51-52
51 Eu vos digo um
mistério: Nem todos iremos falecer, mas todos seremos transformados,
52 num momento,
num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porque a trombeta
soará, e os mortos ressuscitarão imperecíveis, e nós seremos transformados.
é a sétima trombeta que soa na metade da tribulação;
Ap 11.15,
15 O sétimo anjo tocou
sua trombeta, e surgiram no céu fortes vozes, que diziam: O reino do mundo
passou a ser de nosso Senhor e de seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos
séculos.
b) A Grande Tribulação é composta apenas dos
últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27:
24 Setenta semanas estão
decretadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a
transgressão, para dar fim aos pecados e para expiar a iniquidade e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo.
25 Sabe e entende: desde
a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o
príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas. Ela será reedificada
com praças e ruas, mas em tempos difíceis.
26 E depois de sessenta
e duas semanas, o ungido será tirado, e já não estará; e o povo do príncipe que
virá destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e
até o fim haverá guerra; assolações estão determinadas.
27 E ele fará uma firme
aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oferta; e sobre a asa das abominações virá o assolador, até a
destruição determinada, que será derramada sobre o assolador.
c) e a promessa de libertação da Igreja só se
aplica a esse período:
Ap 11.2 Mas deixa o
pátio que está fora do santuário, não o meças, porque foi dado aos gentios.
Eles pisarão a cidade santa durante quarenta e dois meses.
12.6. A mulher fugiu
para o deserto, onde já havia um lugar preparado por Deus, para que ali fosse
alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
d) ressurreição das duas testemunhas retrata o
arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação
(Ap 11.3,11); 3
Concederei às minhas duas testemunhas que profetizem durante mil duzentos e
sessenta dias, vestidas de pano de saco.
11 Depois dos três dias
e meio, um espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles, e eles ficaram em pé,
e os que os viram foram tomados de grande temor.
IV.3 - PÓS-TRIBULACIONAL: O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação.
O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um
pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o
período da tribulação. O pós-tribulacionista não tem certeza que a tribulação
será de sete anos, ou que o milênio será literalmente de mil anos.
Esquema:
todos
os crentes
era da igreja
|
Tribulação
|
milênio
|
a) todas as pessoas passarão pela tribulação, mas
só os ímpios sentirão a “ira de Deus”, há uma distinção;
b) diferente dos pré-tribulacionistas, não há
distinção entre a igreja e Israel na tribulação (Deus não tratará Israel como
no Antigo Testamento, mas porque muitos judeus serão incluídos na igreja, os
judeus messiânicos);
c) a igreja tomou o lugar de Israel como povo da
aliança (Gl 3);
|
a) Ao final da tribulação Jesus voltará;
b) os santos mortos serão ressuscitados;
c) junto com os santos vivos eles serão levados a
encontrarem-se com o Senhor e depois voltarão à terra para reinar com Jesus
no milênio;
d) no fim do milênio os ímpios serão ressuscitados;
|
História do Pré-Tribulacionismo:
Na igreja
primitiva não havia, ou ao menos não é identificado, um sentimento de que a
igreja não passaria pela tribulação, muito ao contrário, Jesus era esperado
após a tribulação.
Justino Martir
(100-165 d.C.) e Tetuliano (160-230 d.C.), contemporâneos de Irineu, que já
citamos, tinham uma posição pós-tribulacionista, de que Jesus daria confiança
aos Crentes para estes passarem pela tribulação.
Eu ainda poderia
citar outras pessoas como pré-milenistas e pós-tribulacionistas: Isaac Newton, Charles
Wesley.
Provas citadas:
- O arrebatamento e a
segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras;
- Preservação da ira
significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não
libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as
pragas);
- Há santos na terra
durante a tribulação.
(Mt 24.22); 21 porque
haverá uma tribulação muito grande, como nunca houve desde o princípio do mundo
até agora, nem jamais haverá. 22 E se aqueles dias não fossem abreviados,
ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos eles serão abreviados.
IV.4 - arrebatamento parcial (é uma subcorrente do meso-tribulacionismo): Somente
os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser
derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra
durante a tribulação.
Esquema:
cristãos espirituais
cristãos carnais
era da igreja
|
Tribulação
|
milênio
|
Provas citadas:
- Cristo vai arrebatar
aqueles que o aguardam (cfe. Hb 9.28); enfatiza a vigilância e preparo;
(Hb.9.28) 27 E, como
está ordenado aos homens morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, 28 assim
também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos,
aparecerá a segunda vez, não por causa do pecado, mas para a salvação dos que
esperam por ele.
V - EVENTOS IMPORTANTES DA TRIBULAÇÃO (em breve
recapitulação):
a.
Citações correspondentes
à metade da semana:
i.
Meses: 42 meses (Ap 11.2;13.5);
ii.
Dias: 1260 dias (Ap 11.3;12.6);
iii.
Anos: “tempo, dois tempos e metade de
um tempo”(Dn7.25;9.27;Ap 12.7,14);
3,5
anos
|
=
|
42
meses
|
=
|
1260
dias
|
b.
Aliança com anticristo: “chifre pequeno” (Dn 8.9-12); “rei de feroz
catadura e entendido de intrigas”, “grande [em] poder, mas não por sua própria
força” (Dn 8.23-25) "o assolador" (Dn 9); "homem vil"
tomará o reino com intrigas (Dn 11); iníquo (2 Ts 2); "a besta que emerge
do abismo" (Ap 13), "o 8° rei" (Ap 17), a trindade satânica:
Satanás, Besta política (Ap 13:1-10) e Besta religiosa (falso profeta – 2 Ts
2.4,10-12; Ap 6.11; 7.9-14; 13:11-18; 14.3-5);
c.
Terceiro templo: será reconstruído (Mt 24.24; Jo 5.43; 2Ts 2.3-4;
Ap 13.13);
d.
Duas testemunhas: mensageiros de Deus que têm a missão de
desmascarar o anticristo e falso profeta e alertar para o juízo de Deus (Zc
4.3; Ap 11);
e.
Controle total: marca (número) na mão direita ou na fronte, sem a
qual ninguém vai poder comprar ou vender (Ap 13.16-18; 2 Ts 2.9-12);
f.
Rompimento da aliança: na 2ª metade da semana, o anticristo vai romper o
pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9:27) e se assentará no trono
para ser adorado como deus (abominação desoladora – Dn 9.27; Mt 24.15); “E com
os braços de uma inundação serão varridos de diante dele; e serão quebrantados,
como também o príncipe da aliança” (Dn 11.22);
g.
Grande Tribulação: (Mt 24:21; Jr 30:7; Dn 12:1);
h.
Volta de Jesus: os exércitos se reunirão no vale do Armagedom
contra Israel, mas no auge da crise Jesus volta à vista de todos (Is 11.4; 2 Ts
2.8; Ap 19.11-16).
A batalha no Vale do Armagedon
é a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua, em que numerosos exércitos de
todas as nações da Terra encontrar-se-ão
numa condição ou situação, em oposição a Deus e seu Reino por Jesus
Cristo no simbólico "Monte
Megido". Segundo Jeremias (46.10) essa guerra será perto do rio Eufrates. E, da
mesma forma que “a marca da besta” tem duas interpretações, a literal e a
espiritual, mas não vou comentar as duas neste momento, podemos fazer isso no
estudo do apocalipse.
VI - SEQUÊNCIA DE EVENTOS NO ARREBATAMENTO:
a. glorificação
[1Co 15.50, 51]: “mas todos seremos transformados;”
i.
glorificação: “e aos que justificou, a esses também
glorificou (Rm 8.30);
ii.
corpo glorificado:
“Cristo, as primícias”
(1Co15.23,39,40); “igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20,21); “seremos
semelhantes a ele” (1 Jo 3.3);
iii. "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo
como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na
mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co.3:18).
b. mortos em
Cristo [1Ts 4.13, 14]: “Deus os tornará a trazer com ele”.
i.
Poderiam os santos
mortos perder a glória da parousia?
Paulo respondeu à questão de alguns crentes sobre se os que morreram no Senhor
tinham qualquer desvantagem em relação aos que sobrevivessem.
ii.
Mortos em Cristo:
refere-se ao corpo “Ele não é Deus de
mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32); “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8); "Se, porém, Cristo está em vós, o
corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por
causa da justiça" (Rm 8.10);
c.
vivos em Cristo [1Ts 4.15]: “os vivos,
os que ficarmos até a vinda do Senhor”
i.
Espírito Santo:
habita no cristão (Rm 8.11); selo da promessa (Ef 1.13);
ii.
“Cristo em vós, a
esperança da glória” Cl 1.29;
d. momento [1Ts
4.16; 1Co 15.52]: “num abrir e fechar de olhos...”
i.
Tempo: átomo -
momento indivisível; ripê - piscar d'olhos;
ii.
Voz do arcanjo:
Miguel (Dn 10.13; 12.1; Jd 9; Ap 12.7-9), sempre relacionado à proteção dos judeus
ou aos santos do Antigo Testamento (sendo esta uma visão dispensacionalista,
que vê uma distinção entre a igreja e o Israel);
iii. Trombeta de Deus ou última trombeta: não se refere
às trombetas do Apocalipse, mas às trombetas de Israel em Nm 10.2.10; elas eram
tocadas para convocação e para levantar acampamento; eram feitas de prata de
siclo pago em resgate; “sereis salvos de vossos inimigos” (v 9);
iv. Trombeta para a igreja: chamada para o
arrebatamento;
v. Trombeta para Israel: convocação para reunião dos eleitos
(Is 27.12-13)
e. ressurreição
[1Ts 4.16]: “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro“
i.
Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo
8.51;11.25); "Cada um por sua
própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua
vinda" (1Co 15.23);
ii.
corpo em
incorrupção... em glória... com vigor... [em] corpo espiritual", trazendo
"a imagem do celestial" (I Co.15:42-44,49);
f.
transformação [1Ts 4.17] “nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados”
i.
Mas a nossa cidade
está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que
transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso" (Fp.3:20-21);
ii.
"...isto que
é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade" (15:53).
g. arrebatamento
[1Ts 4.17]: “seremos arrebatados juntamente com eles”
i.
i.‘eis aéra’ - nos ares, os remidos
encontram o Senhor;
ii.
v. 17: “estaremos para sempre com o Senhor”;
iii. Jo 14.3: “vos
receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”;
h. vitória final
[1Co 15.53,54] “Tragada foi a morte na vitória”.
i.
1Co 15.26: “o último inimigo a ser destruído é a morte”;
ii.
Ap 20.14: “a morte e o inferno foram lançados para
dentro do lago de fogo”;
EPÍLOGO:
Depois de tudo isso que
nós vimos, e antes de nós encerrarmos esta parte expositiva para passarmos às
perguntas eu preciso dizer algumas coisas aos irmãos, e eu fundamento essas
afirmativas no texto de Deuteronômio 29.29 que diz o seguinte: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso
Deus, mas as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que
obedeçamos a todas as palavras desta lei”.
Nós
vimos muitas correntes teológicas, muitas formas de interpretação das profecias
que estão presentes na palavra, isso pode nos levar a perguntar? QUAL É A
VERSÃO CORRETA?
Eu sinceramente digo aos irmãos que não
sei.
Por
convencimento próprio nós adotamos uma ou outra corrente teológica, mas dizer
exatamente como se darão os eventos ligados à volta de Jesus isso ninguém pode
dizer, mesmo com base nos textos bíblicos que lemos, por isso o texto de
Deuteronômio 29.29 é tão precioso, porque nos mostra que as coisas ocultas
pertencem ao Senhor, as reveladas nos pertencem para sempre, mas nos pertencem
para que isso nos conduza à fidelidade a Deus.
Por
isso eu quero destacar, rapidamente, algumas coisas que estão reveladas, e por
isso nos pertencem, e que não há discussão em nenhuma corrente teológica
cristã, que são as seguintes:
a) Jesus voltará;
b) haverá uma tribulação;
c) Jesus fará distinção no tratamento
entre crentes e ímpios;
d) haverá um arrebatamento;
e) crentes irão para o céu (pastor,
nós não somos unânimes sobre a ida dos ímpios para o inferno? Não, porque os
adventistas dizem que os ímpios serão destruídos, ou morrerão, não tem castigo
eterno para eles); e, por fim,
f) a igreja de Jesus será preservada e
cuidada em todo o tempo, até o céu, e isso pode nos deixar
tranquilos quanto aos eventos futuros, porque Jesus disse que estaria conosco
até a consumação dos séculos (Deus sempre preservou seu povo, foi assim no
cativeiro Egípcio, foi assim no cativeiro Babilônico e será assim na tribulação,
mesmo que passemos por ela, eu acredito nisso, Deus irá nos preservar.
Nós
não precisamos temer a volta de Jesus ou os eventos que ocorrerão por ocasião
da volta de Jesus, Ele nos ama, e Ele é poderoso, por isso descansemos em
Jesus, mas vamos nos manter fiéis à sua palavra até que estejamos juntos dele
na eternidade. Amém!
Vamos
abrir o tempo agora para perguntas.
Linhares,
12 de julho de 2015.
MARCOS JOSÉ MILAGRE
Pastor Auxiliar – PIB Linhares/ES
Bibliografia:
ERICKSON,
Millard J. Escatologia: a polêmica em torno do milênio. São Paulo: Vida Nova, 2010;
GRUDEM,
Wayne. Teologia sistemática: atual e exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 1999;
FERREIRA,
Franklin; MYATT, Alan. Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica e
apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007;
ERICKSON,
Millard J. Introdução à teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997;
http://www.ebdonline.com.br/cursos/escatologia4.htm, acessado em 08/07/2015, às 20h.
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