quinta-feira, 29 de março de 2018

CRENTE; MAIS OU MENOS!


“CRENTE; MAIS OU MENOS!”
(Gênesis 12.1-5)


Bom dia irmãos.

Nesta manhã nós vamos refletir sobre a vida cristã e como os irmãos podem ver pelo tema da mensagem, “Crente; mais ou menos”, nossa proposta é pensar na nossa fidelidade na caminhada com Deus.

E eu digo fidelidade porque isso é muito importante na vida cristã.

Nós somos um país em que 22% da população se declara “Evangélica” (42,3 milhões de pessoas), se considerarmos os que se declararam católicos, nós temos mais 64,6% da população (123,3 milhões de pessoas) que em teoria são cristãos.

Ou seja, um país de 86,6% da população que se declara espontaneamente como discípulo de Jesus não deveria estar como está? Os irmãos concordam com isso?

Ou boa parte dessa gente mentiu para o IBGE sobre a sua crença, ou nós temos uma grande quantidade de crentes “mais ou menos”.

E com a expressão “crentes mais ou menos” eu quero que você me entenda que eu não estou dizendo que esse povo todo não é convertido, o que eu estou dizendo é que pode ser que na mente dessas pessoas haja uma separação entre salvação e santificação.

Nós somos salvos quando nos arrependemos dos nossos pecados e nos voltamos para Jesus Cristo, entregando nossas vidas a Ele.

A partir desta conversão, começamos então uma caminhada de santificação que é viver a nossa vida sob o senhorio de Cristo, como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 2.20: “Porque não sou mais eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no corpo, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”.

Quando vamos batizar um novo irmão, perguntamos a Ele: “Você aceita Jesus como seu Salvador e Senhor?”. Se a pessoa responder não eu não posso batizá-lo, porque para ser batizado em uma igreja batista histórica o sujeito tem que primeiro ser convertido.

Mas eu chamo sua atenção para o fato de que Jesus não é só nosso “salvador”, ele precisa ser necessária e inafastavelmente também o nosso “SENHOR”!

Crente mais ou menos é aquele que se converteu, mas que não tem vivido sua vida como se Jesus fosse, além de seu salvador, também o seu Senhor.

Quem vai nos ajudar a compreender isso é o sobrinho de Abraão: Ló!

Por gentileza, abram suas Bíblias no Livro de Gênesis, Capítulo 12. Nós leremos os versos de 01 a 05.

 “1. (...)” (Gênesis 12.1-5).

Vamos orar mais uma vez.

A primeira coisa que podemos notar na vida de Ló é que...

1) CRENTES “MAIS OU MENOS” VÃO A REBOQUE DOS OUTROS (v. 20-b).

 “1. E o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, do meio dos teus parentes e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
4. Abrão partiu como o Senhor lhe havia ordenado, e Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã.” (Gênesis 12.1 e 4).

Deus determinou que Abraão, ainda chamado Abrão (Deu muda o seu nome depois Gn 17.5) que ele saísse (1) do meio dos parentes e; (2) da casa do pai.

Se você olhar o texto de Gênesis 11.32, mostra que o pai de Abrão, chamado Terá, teve 4 filhos: Abrão, Naor, Harã e Sara (que era filha de outra mãe – Gn 20.12).

Abrão se casou com sua meia-irmã Sara, até então eles não tinham filhos.

Harã morreu em Ur dos Caldeus, mas deixou 3 filhos: Ló, Milca (que se casou com tio Naor) e Iscã.

Naor se casou com sobrinha, Milca (filha de Harã) e teve ao menos um filho chamado Betuel (que foi pai de Labão e Rebeca - Gn 24.15).

Não estranhe estes casamentos entre tio e sobrinha e irmãos unilaterais, filhos apenas do mesmo pai, pois era um costume daqueles dias, a relações de casamento e a proibição de várias tipos de união com parentes só veio a surgir quando Deus entregou a lei a Moisés.

Terá então parte em destino a Canaã, levando em sua companhia apenas Abrão, Sara e Ló, mas Terá faz uma parada em Harã e morre ali, que é quando Abrão é chamado por Deus (mapa).

Restavam da família de Terá, portanto: Abrão e Sara. Naor, Milca (e possivelmente Betuel já havia nascido), por fim, Ló e Iscã.

A grande pergunta que nenhum teólogo cristão ou judeu responde com certeza é: Porque Abrão levou Ló consigo?

Isso porque a ordem de Deus era: “Sai da tua terra, do meio dos teus parentes e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”.

Ló era parente, porque Abraão o levou junto? E eu vou usar o nome que foi alterado por Deus, Abraão, daqui para frente.

Ló era parente, porque Abraão o levou junto?

A continuidade do relato bíblico mostra que Ló só causou problemas para Abraão.

Os pastores deles se desentenderam (Gn 13.5-7):

“5. E Ló, que ia com Abraão, também tinha ovelhas, gado e tendas.
6. A terra não podia sustentá-los habitando juntos. Como os seus bens eram muitos, não podiam habitar juntos.
7. Por isso houve um desentendimento entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os pastores dos rebanhos de Ló. Nessa época, os cananeus e os perizeus habitavam aquela terra.” (Gn 13.5-7).

Depois Ló foi feito refém e Abraão precisou resgatá-lo (Gn 14).

Depois Abraão precisa interceder junto a Deus pela vida de Ló e da família, antes da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 18).

Não há um relato sequer de que a companhia de Ló tenha sido benéfica para a família, a fé e a promessa recebida por Abraão!

Alguns comentaristas tanto cristãos quanto judeus, dizem que, com a morte de Harã, Abraão e Sara por não terem filhos, se apegaram tanto ao sobrinho Ló que não tiveram coragem de deixa-lo para trás, é a melhor explicação que conseguimos.

Mas o fato é que Ló não estava no plano de Deus para o cumprimento da promessa feita a Abraão!

Ló não fazia parte do pacote. Mas como naqueles dias, ainda hoje temos muitos crentes “mais ou menos” que vão a reboque dos outros. Que sobrevivem com a fé emprestada de outro crente.

Há filhos adolescentes e jovens que vem a reboque de seus pais para as reuniões da igreja. Mas um dia eles serão adultos, e não é incomum que se afastem da fé, da igreja, porque são crentes mais ou menos. Ou, quando os pais não vão à igreja, eles também não vão.

Há cônjuges que são crentes “mais ou menos”, vem acompanhado o marido ou a esposa para a igreja. São convertidos, são crentes, não digo que não são, mas não vivem suas vidas como se Jesus fosse seu Senhor. Vivem o Evangelho “mais ou menos”.

Há irmãos que são “crentes mais ou menos” na dependência pastoral. O pastor está na reunião da igreja, eles estão, o pastor sai de férias, eles também, mas ficam em casa no dia do culto, é a chamada “Pastorlatria” (é o neologismo, uma palavra que podemos criar, para esse comportamento). Latria aqui vem do grego “λατρεια”, "latréia" que é adorar.

Para esse tipo de crente “mais ou menos” a adoração depende da presença do pastor para fazer a sua chamada, o checklist para ver se não estão faltando, a adoração não é movida pelo desejo de adorar.

Não seja um crente que vai a reboque dos outros, a história de Ló mostra que isso causou muito sofrimento a ele e à sua família.

Não seja “mais ou menos”.

O apóstolo Paulo ao escrever à igreja em Éfeso diz que precisamos crescer na vida espiritual, porque nosso alvo é a estatura espiritual de Cristo (Ef 4.11-16:

“11. E ele designou uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, e ainda outros como pastores e mestres,
12. tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e para a edificação do corpo de Cristo;
13. até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;
14. para que não sejamos mais inconstantes como crianças, levados pela mentira dos homens, pela sua astúcia na invenção do erro;
15. pelo contrário, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
16. Nele o corpo inteiro, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a correta atuação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.” (Ef 4.11-16).

Nossa fé não pode ir a reboque da fé de nossos pais, cônjuge, pastor... O texto diz que quando cada um de nós cresce em santidade, a igreja cresce em santidade.

Isto porque não há espaço para o “Rambo de Jesus” na igreja, aquele que ganha a guerra lutando sozinho, é o que o movimento dos desigrejados prega hoje. Não existe essa figura no Novo Testamento.

Mas nossa convicção de que fomos salvos e que precisamos cultivar a nossa fé, e crescer em santidade deve partir de nós, não deve ser dependente da fé e da santidade de outra pessoa.

Mas uma segunda coisa que aprendemos neste texto sobre o crente “mais ou menos” é que:

2) O CRENTE “MAIS OU MENOS” OLHA PARA A VIDA COM OS OLHOS CARNAIS E NÃO COM OLHOS ESPIRITUAIS (Gn 13.8-11).

“8. E Abrão disse a Ló: Não haja desentendimento entre mim e ti, nem entre meus pastores e teus pastores, pois somos irmãos.
9. A terra toda não está diante de ti? Peço-te que te separes de mim. Se escolheres para a esquerda, irei para a direita; se escolheres a direita, irei para esquerda.
10. Então Ló levantou os olhos e viu todo o vale do Jordão, todo bem regado até chegar a Zoar (antes de o Senhor destruir Sodoma e Gomorra), como o jardim do Senhor, como a terra do Egito.
11. Ló escolheu para si todo o vale do Jordão, e partiu para o oriente. Assim se separaram um do outro.” (Gn 13.8-11).

Eu tenho uma pergunta: Porque Abraão mandou Ló escolher para que lado queria ir?

1) Abraão tinha recebido promessa de Deus, a aliança era com ele e com sua descendência, Ló não estava na promessa. 2) Abraão era o tio, tinha ascendência sobre Ló. 3) Abraão era mais velho, na cultura semítica a idade lhe assegurava a preferência na escolha. 4) Abraão tinha mais posses, mais servos, a força também lhe garantia a escolha.

Porque Abraão mandou Ló escolher para que lado queria ir?

Uma resposta: Olhos da fé!

Abraão sabia que Deus estava no controle da sua vida, afinal foi o Senhor que o chamou, Deus não o abandonaria.

Os olhos da fé permitem que enxerguemos aquilo que os olhos carnais não podem.

Com os olhos da fé enxergamos o agir de Deus, as promessas de Deus, e o cumprimento delas nas nossas vidas.

Mas isso não acontece com o crente “mais ou menos”. Ele só enxerga até onde a vista alcança, a fé dele vai até onde o extrato bancário permite e para por aí.

O crente “mais ou menos” não se importa com as consequências espirituais das suas decisões, porque ele só enxerga o que é material.

Por isso vemos alguns crentes que se envolvem com atividades impróprias para um crente (gente que trabalha em motel, em bares). Não são atividade para um servo de Jesus.

Crentes que só enxergam a vida materialmente vão abrir mão do cuidado e da criação dos filhos para realizarem seus “projetos”, aumentar a casa, aumentar o patrimônio, ter a casa de veraneio, ganhar dinheiro, e os filhos, o casamento ficam em segundo ou terceiro lugar, Deus vem depois disso ainda. Depois os pais, ou os cônjuges se perguntam: Onde foi que nós erramos? Eu te dei tudo que você queria?

Mas não deu o que o filho ou o cônjuge precisavam: exemplos de fé.

O verso 10 diz que Ló levantou os olhos e viu todo o vale do Jordão. Ló cobiçou o que seus olhos viam!

Jesus vai falar sobre a preocupação humana com as coisas materiais em Mateus 6, a partir do verso 16.

No verso 23 ele diz assim: “se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo estará repleto de trevas. Se, portanto, a luz que há em ti forem trevas, que grandes trevas serão!”.

O Novo Testamento Judaico traz uma nota de rodapé que explica o contexto do versículo, traduzindo a expressão “olho mal” como AVAREZA!

Olhos maus são olhos que enxergam as coisas materiais, deste mundo e como diz o Senhor Jesus, em Mateus 6, no verso 24, fazem dessas coisas materiais seu senhor, um deus, chamado de Mamom!

Crentes “mais ou menos” praticam o pecado da idolatria quando seus corações são guiados pela ganância, pelas decisões contrárias à vontade de Deus.

Abraão mostrou a terra a Ló e ele escolheu o que apetecia o seu próprio desejo carnal!

Todos os crentes passam por este momento de decisão: Escolher o que eu quero, ou o que vai fazer a vontade de Deus!

O sujeito tem à frente escolher, por exemplo, entre um retiro espiritual, em comunhão com a igreja, ouvindo músicas, mensagens confrontadoras e restauradoras, tempo de oração e quebrantamento; ou uma temporada na praia, onde mesmo que o sujeito não participe das orgias, músicas compostas creio eu, sob influência do maligno, além de toda aquela bebedeiras e prostituição, é um ambiente que em especial por ocasião do carnaval, dedicado à impiedade e ao pecado (tanto é que se chama festa da carne - carnaval). 

Com olhos carnais, Ló e outros crentes “mais ou menos” escolheriam o ambiente da entre aspas “festa da carne”!

Mas, e com olhos espirituais: O que Abraão escolheria? O que Jesus escolheria? E nós, o que nós devemos escolher?

Cuidado com seus olhos espirituais, pode ser que você precise do colírio da fé, da leitura da bíblia e da oração para voltar a enxergar bem!

Uma terceira coisa que a vida de Ló nos mostra, é que...

3) O CRENTE “MAIS OU MENOS” VAI SE APROXIMANDO DO PECADO PASSO-A-PASSO, ATÉ QUE CAI, E PODE ARRASTAR MAIS GENTE COM ELE (Gn 13.12-13).

Eu não sei se até agora alguém se perguntou de onde o pastor tirou que Ló era um sujeito de fé, mesmo sendo “mais ou menos”.

Eu deixei isso mais para o fim, justamente, para ver se os irmãos estão ouvindo a mensagem com ouvidos atentos e com a mente reflexiva.

Mas deixei para o fim, principalmente, para te mostrar que mesmo um crente, quando o é “mais ou menos”, pode ser atraído pelo pecado, passo-a-passo, até cair, e sua queda normalmente é muito feia!

Porque existem pessoas que pensam que estão imunes ao pecado. Que não serão mais tentados e assim o pecado não pode, de forma nenhuma, lhes atingir novamente.

Eu sou crente batista do papo amarelo, não tem tentação comigo! Amém pela sua segurança.

Mas não foi bem isso que Jesus ensinou aos seus discípulos ao ensinar-lhes a oração modelo (Mateus 6.13-a): e não nos deixe entrar em tentação; mas livra-nos do mal”.

A tentação virá sobre cada um de nós, mesmos crentes, por isso a oração ensinada pelo Senhor é que peçamos a Deus para não nos deixar entrar em tentação, e para nos livrar do mal.

Eu disse que Ló era crente, mesmo que mais ou menos, vou enumerar três motivos para sustentar essa afirmação. A primeira porque o Apóstolo Pedro faz essa afirmação na sua 2ª Carta, capítulo 2, versos 7 e 8:

“7. Se Deus livrou o justo Ló, atribulado pela vida indecente daquelas pessoas sem princípios.
8. (porque, vivendo entre eles, esse justo afligia sua alma todos os dias, ao ver e ouvir as obras perversas deles),” (2 Pe 2.7-8).

Além disso, confirma essa (i) afirmação de Pedro, (ii) o fato de que Ló deu abrigou e procurou proteger os Anjos ao hospedá-los, e, ainda, (iii) foi obediente ao Senhor ao não olhar para trás quando da destruição de Sodoma e Gomorra.

Mas, mesmo sendo chamado de “justo”, isso não impediu que Ló fosse “mais ou menos” e com isso fosse atraído pelo pecado!

O apóstolo Tiago, com a praticidade que é comum à sua carta, diz o seguinte sobre o esquema da tentação:

“14. Mas cada um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo.
15. Então o desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, após se consumar, gera a morte.” (Tg 1.14-15).

cada um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo

Qual o desejo do seu coração meu irmão?

No caso de Ló o desejo do coração dele era a cidade de Sodoma (Gn 13.12-13):

“12. Abraão habitou na terra de Canaã, e Ló foi habitar nas cidades do vale, mudando suas tendas até chegar a Sodoma.
14. Os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o SENHOR.” (Gn 13.12-13).

Ló foi atraído pelo seu próprio desejo, a sua ganância por recursos materiais. Pensou que tinha passado a perna no tio, foi morar no vale, depois foi mudando, suas tendas, cada vez para mais perto de Sodoma, até que foi morar na cidade!

Esse era, e ainda é, o caminho do crente “mais ou menos”. Ele é um bobo, mas pensa que é esperto.

Bebe bebida alcoólica e pensa que esconde do Pastor, porque acha que o pastor é chato com isso, e que a Bíblia não proíbe a bebida.

Alguns namorados crentes “mais ou menos”, matem relação sexual antes do casamento, e como as pessoas não vão ficar sabendo, é só passar óleo de peroba e tocar a vida.

O empresário crente “mais ou menos”, sonega imposto e como todo mundo faz (na mente dele todo mundo faz igual) e a igreja não fica sabendo, “vamo lá”, “toca o bonde”!

E várias outras situações em que o sujeito crente “mais ou menos” vai sendo atraído pelo desejo do seu coração, e esse desejo é concebido, gera o pecado, e o pecado a morte!

Irmãos, não sejamos crentes “mais ou menos”. O sábio aprende com o erro dos outros:

Vejamos o exemplo de Ló:

 - perdeu a companhia de Abraão (com quem Deus estava);
- foi feito prisioneiro (salvo depois por Abraão);
- perdeu a casa e os bens com a destruição das cidades pecadoras;
- perdeu os futuros genros Gn 19.4. Eles pensaram que Ló estava fazendo uma brincadeira com eles (Abraão faz um clamor a Deus para que se houvessem 10 justos a cidade não seria destruída (Gn 18.32) – Ló, a esposa e duas filhas saíram da cidade, nem os candidatos a genro não tinham sido influenciados pela pessoa de Ló, ele só tinha que ter evangelizado os genros e mais quatro pessoas, para que a cidade não fosse destruída – veja que o crente “mais ou menos” não impacta positivamente a vida espiritual de ninguém);
- perdeu a esposa (desobediente olhou para trás);
- foi humilhado e envergonhado pelas duas filhas que o embebedaram se deitaram com ele, e geraram tiveram dois filhos Gn 19.32-38 (Bem-Ami e Moabe) que formaram os povos Amonitas e Moabitas, dois espinhos na vida do povo de Israel.

Uma vida de fracasso, derrota, vergonha, e de humilhação, tudo isso porque era um “crente mais ou menos”.

Em contraste com Ele, temos Abraão, um crente sincero, submisso à vontade de Deus, disposto a sacrificar o filho da promessa, Isaque, para fazer a vontade do Senhor. Ele foi chamado de “Pai da Fé”.

Da descendência dele nasceram reis e profetas. Homens como Moisés, Davi, Elias, e principalmente, o nosso Senhor Jesus, que sendo Deus veio a este mundo!

A diferença é que Abraão era um homem que erguia altares de adoração sincera ao Senhor por onde passava: Gn 12.7, 12.8; 13.18; 22.9.

Ló ao contrário, só erguia suas tendas e levava assim sua casa em direção ao pecado e à desobediência ao Senhor.

Qual caminho você quer seguir meu irmão?

Para onde você quer levar sua vida e a sua família?

Não seja como Ló, um “crente mais ou menos”, mas seja como Abraão, um homem de fé, um construtor de altares, um crente sincero e obediente a Deus, e Ele vai abençoar sua vida!

Vamos orar. Oração.