sexta-feira, 2 de novembro de 2018

ESTÁ RUIM, VAI PIORAR, NÃO RECLAME, CONFIE E LOUVE AO SENHOR!



*“ESTÁ RUIM, VAI PIORAR, NÃO RECLAME, CONFIE E LOUVE AO SENHOR!”.
(Habacuque 3.16-19)
Mensagem preparada para pregação na PIB Linhares, em 1º/11/2018 (quinta-feira), noite.

Boa Noite irmãos.

*O desafio para esta noite era pregar uma mensagem que abrangesse o Dia da Reforma Protestante, que foi ontem 31 de outubro, quanto Martinho Lutero afixou em 1517 as 95 teses na porta da capela do Castelo de Winttemberg, uma reforma que marcou a volta da igreja para a Bíblia, depois de séculos perdida em muitas tradições humanas sem fundamento na Palavra, e, além do dia da Reforma Protestante, hoje estamos dando abertura ao mês da música no calendário da nossa igreja.

*Por isso o Livro de Habacuque era a escolha lógica, e nossa abordagem na reflexão desta noite vai nos conduzir pelos caminhos da reforma e vai terminar irrompendo em uma Música lindíssima, um Salmo, que representa a mais pura fé e confiança em Deus.

Por gentileza, abram suas Bíblias no Livro do Profeta Habacuque, no capítulo 3. Vamos ler os versos 16 a 19. A palavra de Deus nos diz assim:

“16. (...)” (Habacuque 3.16-19).

*ESTÁ RUIM, VAI PIORAR, NÃO RECLAME, CONFIE E LOUVE AO SENHOR!

Vamos orar mais uma vez.

Eu já vinha meditando sobre essa reflexão mentalmente há algum tempo e na segunda-feira à noite estávamos na Assembleia da Igreja e mandei para a irmã Elisângela, nossa Ministra de Música que estava sentada em uma cadeira atrás de mim e de Esther.

Quando eu mandei o WhatsApp e mostrei a Esther o tema da mensagem ela disse: “-Sério que é esse o título da mensagem?” Eu disse: - é!

-O Pastor está pessimista hoje!”. Não é nada disso, o tema da reflexão é um resumo do Livro de Habacuque, que é uma realidade: as coisas nem sempre caminham como queremos.

*O título é diferente porque o profeta Habacuque é completamente diferente dos demais profetas!

Os profetas com que estamos acostumados cumprem o seu ministério normalmente com a seguinte expressão: “- Assim diz o Senhor...”.

O profeta, via de regra, traz a mensagem de Deus para o povo. Habacuque não, ele anda na contramão, ele leva a mensagem do povo para Deus! É um profeta diferente.

Aliás seu nome Habacuque pode significar tanto o nome de uma planta, quanto abraço (heb.: hâbaq), não o abraçar no sentido amigável, mas abraçar como em uma luta.

Se for esse mesmo o significado do seu nome, ele corresponde ao que o profeta faz em seu livro: Ele luta com Deus em oração.

Habacuque começa sua narrativa questionando a Deus sobre a violência que via na sua terra Judá (Habacuque 1.2-4):

“2. Até quando clamarei e não escutarás, Senhor? Ou gritarei a ti: Violência! E não salvarás?
3. Porque razão me fazes ver a maldade e a opressão? A destruição e a violência estão diante de mim; também há contendas, e o litígio é comum.
4. Por causa disso a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, pois o ímpio cerca o justo, de modo que a justiça é pervertida.” (Hb 1.2-4).

*A data aproximada é a de 600 a.C., Habacuque é um profeta contemporâneo do Profeta Jeremias.

O Reio do Norte (Israel) já não existia mais, e o Reino do Sul (Judá) onde o profeta Habacuque exercia o seu ministério estava prestes a cair diante do Império Caldeu (nós os conhecemos como babilônicos, cujo rei época era Nabucodonosor).

O profeta abre o seu coração e se queixa a Deus, com sinceridade, de que o Reino de Judá estava dominado pela violência, injustiça e a opressão.

*Deus responde ao profeta (capítulo 1, verso 6):

“6. Estou levantando os babilônicos, essa nação feroz e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra para se apoderar de moradas alheias.” (Hb 1.6).

Está ruim, mas vai piorar...

*Deus iria enviar e usar os babilônicos como instrumento de correção dos judeus.

A nação que deveria ser sacerdotal, que deveria expressar para os povos pagãos como é servir ao único e verdadeiro Deus (porque é isso que nós cremos), estava afundada na idolatria, na injustiça e na opressão.

Os caldeus, ou babilônicos, um povo idólatra, cruel, seria usado para corrigir o povo de Deus!

O profeta não entendia porque havia tanta injustiça e maldade em Judá, e agora não entendia o propósito de Deus, porque a injustiça seria corrigida com um povo ainda mais injusto.

Acho que nós podemos fazer uma reflexão sobre isso, o problema do mal, ou do sofrimento.

*Qual a razão, ou o qual significado do sofrimento? Como reagir ao sofrimento que nos atinge nesta vida?

Às vezes nos atinge como um tapa, às vezes como um trem de carga lotado.

Esta é a nossa primeira observação, pode estar ruim, pode piorar (no caso de Habacuque piorou muito), por isso...

*1) PRECISAMOS ENCONTRAR SIGNIFICADO NO SOFRIMENTO (v. 1.1-11).

Os Livros de Jó e de Habacuque trabalham com problema do mal. Jó a nível individual, Habacuque a nível nacional.

Na nossa limitação humana nós não conseguimos entender o sofrimento:  porque adoecemos, porque carros batem e pessoas amadas morrem, porque no câncer as células, contrariando a sua programação normal se reproduzem desordenadamente matando a pessoa (eu perdi uma irmã desta forma), qual o porquê da depressão, das enfermidades emocionais que atingiram níveis de pandemia mundial?

*Nós não conseguimos entender o sofrimento, mas ele faz parte desta vida! Uma hora ele nos atinge e às vezes parece uma marretada!

A primeira coisa que precisamos ter em mente, até mesmo para não nos frustrarmos é que a nossa fé não nos torna imunes ao sofrimento.

Habacuque era um homem de fé, era um profeta, mas sofria com a injustiça dos seus dias. Não existe vacina anti sofrimento, nem mesmo para o crente mais fiel!

Jesus na sua onisciência divina disse (João 16.33-b): “No mundo tereis tribulações;”.

E como o sofrimento atinge a todos, crentes e não crentes, por vezes a dor seja física, seja emocional, pode tentar nos conduzir a questionar a ação de Deus:

- Se Deus me ama, porque estou sofrendo? Porque ele permite isso?

Uma corrente teológica chamada teísmo aberto (que é uma moderna forma de heresia), para tentar “aliviar a barra de Deus” diz que Deus não conhece o futuro completamente em razão do livre arbítrio humano, Ele vai descobrindo as coisas conforme vamos escrevendo a história, e por isso Ele não poderia impedir o Tsunami que varreu o Oceano Índico em 2004, nem poderia impedir que um desses aviões caísse, mas ele sofre conosco.

A Bíblia e especialmente o livro de Habacuque nos mostra justamente o contrário, Deus está no controle da história, nos é que, em razão da nossa limitação humana (como somos limitados), não conseguimos compreender os planos de Deus para todo o Universo.

*Por isso a pergunta que devemos fazer quando no meio do sofrimento, não é “porque isto está acontecendo?”, mas, “para que isto está acontecendo?”, “qual o propósito disto?”.

Como eu posso extrair sentido para a minha vida nesta situação pela qual estou passando?

Eu mencionei há duas semanas quando preguei, sobre um Austríaco de origem judaica, médico, psicanalista, fundador da escola de psicanálise chamada logoterapia, Viktor Frankl.

Ele ficou recluso em campos de concentração durante a 2ª Grande Guerra, depois foi liberto, e escreveu um livro chamado “Em busca de sentido”, ele escreveu outros 30, mas neste ele apresenta suas memórias do Campo de Concentração.

É bem doloroso ler sobre os sofrimentos que ele enfrentou nos Campos de Concentração, mas formidável ver como em meio a todo aquela dor, sofrimento, perdas e humilhação ele encontrou um sentido para continuar vivendo.

Muitos, como ele narra, iam para o fio – tocavam em arame eletrificado para cometer o suicídio-, outros, deitavam-se em suas camas – eram apenas tábuas- e ficava ali sobre suas próprias fezes e urina e esperavam a vida se esvair, o que não demorava muito, devido à desnutrição e ao frio. Eles já conheciam quem chegaria a esse estremo pelo olhar do colega prisioneiro.

Mas Frankl observou que as pessoas que tinham uma fé, a expectativa de reencontrar um familiar, que tinham um livro por escrever, que entendiam que sua vida tinha um significado maior que simplesmente nascer, viver e morrer, lutavam pela vida até o fim.

*Nós somos crentes, nós cremos em um Deus que dirige a história, mesmo que nós não compreendamos qual o caminho Deus está levando a história, ela está nas mãos dele.

Há um sentido para a vida, mesmo em meio ao maior sofrimento!

É como quando está dormindo no ônibus, no carro ou mesmo no avião e você acorda, não reconhece o lugar lá fora, está escuro, mas mesmo assim você não se desespera, você sabe que o motorista ou o piloto estão na rota correta.

Deus é esse condutor, por isso a nossa pergunta deve ser: Para que estou vivendo esta situação? Como posso glorificar a Deus?

Eu me lembro do irmão Cloves Moura. Foi diácono desta igreja, quando eu aqui cheguei ele já não exercia o diaconato, estava enfermo, um câncer terrível na coluna que o deixou acamado.

Eu tive a oportunidade de visita-lo algumas vezes acompanhando o Pr. Ednaldo. O irmão Cloves Moura encontrou significado na sua enfermidade, ele usava sua cama como um púlpito e pregava para a família, pregava para quem fosse lhe fazer uma visita, pregava para a enfermeira que ia visitá-lo.

Ele decidiu usar a sua enfermidade para a glória de Deus!

Nossas adversidades, nossas lutas, nossas enfermidades, nossos problemas podem nos afastar de Deus e afastar das pessoas, ou, podem servir para nos aproximar mais de Deus, ou pode nos ajudar a levar outras pessoas a se aproximarem de Deus, e somos nós quem decidimos isso.

*Que sentido você tem buscado dar ao sofrimento ou às lutas pelas passa?

É uma pergunta que nós precisamos nos fazer todos os dias!

Porque em seu livro, vemos que o Profeta Habacuque reclama da injustiça, do sofrimento; Deus responde que vai enviar uma nação pagã, terrível, como correção para o seu povo, o profeta não entende, e no capítulo 1, versos 12 a 17, Habacuque parece que quer lembrar a Deus quem Ele é (como se Deus não soubesse).

*E no verso 1º do Capítulo 2, Habacuque diz que vai esperar Deus responder:

“1. Eu me colocarei sobre minha torre de vigia; ficarei sobre a fortaleza e vigiarei, para ver o que ele me dirá e o que terei como resposta à minha queixa.” (Hb 2.1).

-Reclamei e agora vou esperar”. Parece que Habacuque tinha feito uma queixa no PROCON Celestial e estava esperando a resposta.

Aqui podemos pensar em uma segunda reflexão:

*2) DEUS SABE O QUE ESTÁ FAZENDO, OREMOS, MAS NÃO MURMUREMOS.

Uma das coisas mais bonitas no capítulo 1 de Habacuque é a sinceridade com que ele fala com Deus.

Ele não usa frases de efeito, ele não tenta disfarçar sua dúvida, seu medo, sua indignação, ele simplesmente abre a boca e diz para Deus onde e como está doendo.

*Nós precisamos usar de sinceridade nas nossas orações. Há orações que parecem uma reza gospel. A pessoa pede oração pela unha encravada, a gente ora por tudo, menos pedindo a Deus pela unha encravada.

Essa semana eu e Gabriel tivemos um tempo muito significativo na oração com intenção específica. Ele estava reclamando de dor no dente, já eram mais de 10 horas da noite, Esther já tinha aplicado um remédio, mas continuava a doer.


Eu me sentei com ele na beira da cama, abracei, orei pedindo a Deus que a dor parasse. A dor parou. Ontem à noite nós conseguimos ver o motivo, um abcesso causado por uma cárie em um dos dentes que estava oculta, hoje Esther o levou ao dentista, ele fez uma limpeza do abcesso, fez uma obturação e o problema foi resolvido.

Onde é que está doendo meu irmão? É o seu casamento? É o seu filho? É o seu dente? É uma dúvida?

Ore com sinceridade, com direcionamento específico. Oração sem direcionamento é reza gospel, é repetição sem sentido de palavras.

Mas cuidado para não confundir oração sincera com murmuração. Não deu certo para Jó nem para Habacuque. Nos versos 2 a 19 Deus profere seus “Ais” contra a injustiça, a opressão e a idolatria, em especial contra os babilônicos, eles não escaparão impunes.

*A expressão traduzida como “Ai”, é o hebraico roy, uma exclamação usada em enterros ou em momentos de lamentação diante de uma desgraça.

Deus ouviu Habacuque, os judeus seriam corrigidos, Deus usaria os babilônicos, mas Deus puniria os babilônicos pela sua iniquidade.

Deus sabe o que faz, nós é que não sabemos nem o que nós mesmos fazemos, quanto mais o que Deus está fazendo ou irá fazer.

*Por isso no verso 20 Deus encerra a sua fala com a seguinte ordem:

“20. Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante ele toda a terra.” (Hb 2.20).
Deus com isso diz a Habacuque: - eu sei o que estou fazendo, chega de questionamento, viva pela fé!

Como disse antes, o sofrimento pode nublar nossos olhos e nós passamos não a pedir a Deus, ou entregar o problema a Deus, mas a questionar a ação de Deus.

*O apóstolo Paulo escrevendo à conturbada igreja em Corinto disse o seguinte (1 Cor 10.10):

“10. E não murmureis, como alguns deles murmuraram, e forma mortos pelo destruidor.” (1 Cor 10.10).

Por isso precisamos ter cuidado, a murmuração contra Deus não produz nenhum fruto, não edifica, não alivia a situação, não muda o nosso coração.

*Mas a fé sim, a fé transforma o nosso coração.

Por isso Deus disse a Habacuque o que é o cerne da nossa fé Cristã, é o cerne da Reforma Protestante: O justo viverá pela fé! Habacuque 2.4:

*4. Vede o arrogante! A sua alma não é correta; mas o justo viverá pela fé.” (Hb 2.4).

Deus nos diz, confie! Viva pela fé!

*A palavra “justo” no hebraico é “tsadiq”, que não significa necessariamente aquele que é santo, ou o que é justo no sentido de não ser pecador, mas é o sentido “daquele que confia”.

Então o final do versículo 4 ficaria assim: “Aquele que confia” viverá pela fé.

Foi pela fé que Martinho Lutero, um monge da igreja católica, leu o texto da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 1.17-b: “O justo viverá pela fé”) e levantou sua voz em 1517 contra toda uma estrutura religiosa da igreja dominante, mas era uma igreja que havia se afastado da Bíblia.

Por isso o justo, ou melhor, o Tsadiqaquele que confia”, viverá por sua fé.

Fé no hebraico é “Emunâh”. No contexto de Habacuque o sentido do texto é FIDELIDADE.

*Deus nos diz em Habacuque 2, verso 4, que “aquele que confia viverá por sua fidelidade”.

Nos momentos de dificuldade é que vemos como anda a nossa fidelidade para com Deus.

Não confiar em Deus, pela fé, é negar Deus. Negar o seu poder, o seu amor, o seu controle sobre as nossas vidas e sobre o Universo!

Habacuque confiou em Deus, foi fiel, Deus mostrou que cuidaria dos babilônicos, ele não havia perdido o controle da história, por isso a nossa fé deve nos levar a...

*3) CONFIAR E LOUVAR AO SENHOR (Hb 2.4 e cap. 3).

Depois que Habacuque ouve a resposta de Deus à sua oração ele compreende que precisa confiar no Senhor.

*É só então que ele consegue entoar o Salmo, a música que está no capítulo 3, que lemos no início. Poderíamos dar a essa música o título de “ainda que, mesmo assim...”:

“17. Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas videiras; ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado do estábulo e não haja gado nos currais;
18. mesmo assim, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha Salvação.
19. O Senhor Deus é a minha força! Ele fará os meus pés como os da corça e me fará andar sobre os meus lugares altos. Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.” (Hb 3.17-19).

Ainda que..., ainda que..., ainda que..., mesmo assim...

O profeta encerra esta música dizendo que o Senhor fará os seus pés como os dá corça e o fará andar sobre os seus lugares altos.

*Alguns comentaristas bíblicos dizem que o animal aqui identificado por corça é uma espécie de cabrito montes. No inverno descem a montanha, e no verão quando a comida escasseia, ela volta a subir a montanha, buscando água, alimento, um clima mais ameno.

Muitas músicas dos nossos dias têm sido centralizadas nas bênçãos que Deus pode nos dar, e na pessoa do adorador, poucas delas tem feito como a música que Habacuque compôs: Vamos adorar a Deus por quem Ele é, não pelo que pode nos dar!

Deus não removeu os problemas da corça, Ele fortaleceu os seus pés para que ela possa continuar sua caminhada em meio aos problemas.

Essa música tem muito a nos ensinar sobre como Deus age na vida daqueles que confiam, daqueles que tem fé:

*Deus não impediu que Sadraque Mesaque e Abednego entrassem a fornalha, mas Deus estava com eles na fornalha.

*Deus não impediu que Daniel fosse lançado na cova dos leões, mas Ele estava com Daniel na cova dos leões.

Nestes dois casos Deus proveu livramento, mas há muitos casos em que Deus está conosco, traz paz ao nosso coração, atravesso conosco o sofrimento, mas não nos livra dele.

Ele não impediu que Estevam fosse apedrejado, mas Ele estava com Estevão, que sendo apedrejado pode dizer (Atos 7.59-60):

“59. E enquanto o apedrejavam Estêvão orava: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
60. E, pondo-se de joelhos, clamou em alta voz: Senhor, não lhes atribua este pecado. Tendo dito isso, adormeceu.” (Atos 7.59-60).

Não somos imunes aos problemas (no mundo tereis aflições), precisamos dar um significado ao sofrimento; devemos orar com sinceridade, mas sem murmurar; pois Deus nem sempre remove os nossos problemas (Ele sabe o porquê, nós talvez nunca saibamos); mas Ele nos fortalece sempre (faz os nossos pés como os da corça), e podemos ter certeza que Ele sempre está conosco!

Como crentes em Jesus nós temos algumas certezas, uma delas, a mais importante, uma certeza que Estevão e os demais apóstolos tinham; uma certeza que nossos irmãos que foram martirizados pelas feras no Coliseu Romano tinham; que nossos irmãos, escravos nas plantações de algodão do Sul dos Estados Unidos tinham; que os crentes que morreram nos Gulags soviéticos e ainda morrem nos campos de reeducação da Coréia do Norte ou em muitos países muçulmanos:

É a certeza de que para os servos de Jesus, no fim tudo vai dar certo!

Porque por mais que não entendamos as provações, sofrimentos, lutas que vivemos nesta Terra, no fim vamos ouvir:

“34. (...) Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” (Mt 25.34-b).

No fim, tudo vai dar certo!

Habacuque entendeu isso:

*“Ainda que... Ainda que... Ainda que...
Mesmo assim, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha Salvação.”

E nós, podemos louvar a Deus em meio ao sofrimento?

Eu e você entendemos da mesma forma a ação de Deus na nossa história?

Essa reflexão é individual e fica para pensarmos ao sairmos por aquelas portas!

Vamos orar. ORAÇÃO.

Linhares, 1º de novembro de 2018.

Pr. Marcos José Milagre.
PIB Linhares.

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