quinta-feira, 25 de outubro de 2012

LIDERANÇA CRISTÃ POR INFLUÊNCIA

“LIDERANÇA CRISTÃ POR INFLUÊNCIA”.
(Atos 27)
Mensagem preparada para pregação na PIB João Neiva, em 21/10/2012, manhã.

Bom dia!

Hoje pela manhã vamos falar de um tema muito importante para nós como igreja, como servos de Jesus separados neste mundo para testemunhar do que Deus tem feito em nós e através de nós.

Vamos falar sobre liderança cristã.

Algum irmão pode estar pensando “mas eu não exerço cargo de liderança na igreja, acho que eu vou embora, na verdade eu não lidero nada em lugar nenhum”.

Eu asseguro que o texto em que vamos meditar vai ser útil para todos nós que aqui estamos, em razão do conceito de liderança que eu quero apresentar aos irmãos.

Aliás, qual o seu conceito de liderança? O que é liderança para você?

Você já pensou nisso?

Eu quero falar sobre o conceito de liderança que eu tinha; na verdade, sobre os conceitos de liderança que eu já tive; porque à medida que a gente vai ficando mais experiente (não mais velho, é claro, mais experiente), alguns conceitos vão mudando em nós, vamos aprendendo coisas novas, isso deve acontecer com você também.

Na minha adolescência e juventude, o meu conceito sobre liderança era a de magnetismo (liderança por magnetismo), aquele tipo de liderança que algumas pessoas tem que faz com que outras desejem seguí-lo simplesmente porque é aquela pessoa que está ali para liderar.

Parece que há um imã naquela pessoa que atrai a atenção de outras que desejam executar os projetos do líder.

Parece aquele filme “O patriota”, no momento mais tenso da batalha o personagem do Mel Gibson sai correndo com a bandeira americana, balas de canhão e de mosquete para todos os lados, um exército muito maior esperando, mas todos seguem o líder em direção ao perigo, talvez até de morte, sem pestanejar. Ele atrai as pessoas para si.

Quando direcionado para o mal esse tipo de liderança é muito perigoso. Acho que todos devem se lembrar de um alemão com um bigodinho esquisito chamado Adolf Hitler, que levou o mundo a uma guerra mundial em que milhões de pessoas morreram. Quando Hitler começou sua carreira ele era apenas um cabo do exército alemão, e fazia seus discursos em bares. Vejam o que esse líder fez em razão do magnetismo da sua liderança.

Mas quando usado para coisas boas esse estilo de liderança magnética é fantástica, na Bíblia nós temos o exemplo de Neemias, que liderou o povo de Israel a reconstruir os muros da cidade no tempo recorde de 52 dias.

Esse é um tipo de liderança que é um dom que alguns possuem, não todos, não há como criar isso em alguém com treinamento ou com estudos, é algo natural naquela pessoa. Alguns aqui devem se esse tipo de líder.

Eu não sou esse tipo de líder. Nunca fui. Por isso eu pensava que liderar não era para mim, eu não atraia as pessoas para executar os meus projetos. Por isso eu achei que nunca fosse liderar nada.

Mas o tempo vai passando e a gente muda alguns conceitos. Eu fiquei mais velho, fiz um concurso público e aos dezessete anos fui estudar na Escola de Aprendizes Marinheiros, na Prainha em Vila Velha.

No meio militar eu comecei a achar que liderança estava ligada a autoridade. Se alguém tinha uma graduação maior, esse era o líder. O capitão lidera, se ele não está o tenente, e vai descendo até que o cabo é quem lidera os soldados. Eu confundia, talvez você tenha feito isso, Liderança com Chefia. O líder/chefe, se podemos falar assim, exerce o comando porque ele tem autoridade delegada por alguém.

É aquela idéia de “eu mando e você obedece”.

Mas o tempo passou e eu via pessoas que possuíam essa autoridade, mas que eram péssimas em matéria de liderança. E eu pensei: Esse cara não é um líder. Como um líder poderia ser tão boçal assim?

Você já pensou em liderança como eu, liderança por magnetismo ou por chefia? Ou algo parecido?

Você já pensou que liderar não é para você?

Então eu quero apresentar a você um conceito novo sobre liderança, um conceito que vai te trazer responsabilidade.

Você está preparado para ser um líder, uma líder?

Então vamos lá, por gentileza, abram suas Bíblias no livro de Atos, no capítulo 1. Para nós remirmos o tempo eu não vou ler todo o capítulo, vou ler agora apenas os versos 1 e 9 a 11.

A palavra de Deus nos diz assim (Atos 27.1 e 9 a 11):

“1. Determinou-se que navegássemos para a Itália. Então entregaram Paulo e alguns outros prisioneiros a um centurião chamado Júlio, do regimento imperial.
(...)
9. Decorrido muito tempo e tendo a navegação se tornado perigosa, porque já havia passado o Jejum, Paulo os advertiu,
10. Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem trará avaria e muita perda, não só para a carga e para o navio, mas também para vida de todos nós.
11. Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que ao que Paulo dizia.”

Paulo havia sido preso em Jerusalém, passou pelo julgamento diante dos governadores Felix e Festo, defendeu-se diante do rei Agripa, mas, por possuir também a cidadania romana, Paulo apelou para ser julgado por César, por isso foi enviado a Roma.

O capitulo 27 de atos no qual vamos meditar sobre liderança cristã relata a difícil viagem que Paulo e seus companheiros Lucas e Aristarco fizeram em direção a Roma.

O texto narra o naufrágio do navio que conduzia Paulo em razão de uma terrível tempestade.

Eu achei incrível o estilo de liderança de Paulo no meio de tão violenta tempestade, porque, sejamos sinceros, liderar não é fácil, quem trata com pessoas sabe as dificuldades que enfrenta, mas liderar sendo prisioneiro, em um navio de madeira no meio do mar mediterrâneo, com uma tempestade monstruosa e o navio a ponto de afundar, é fantástico.

Você já deve ter lido esse capítulo, você pode estar se perguntando: Onde é que Paulo lidera nesse negócio? Onde é que ele comanda o navio? Quando é que ele toma o timão do navio e começa a gritar “levante a vela”, soltem as amarras...”?

A resposta é: Nunca! Paulo nunca comandou esse navio.

Mas como é que ele liderou então?

Paulo liderou pela influência.

Eu gosto muito do conceito de liderança de um Pastor que é especialista na matéria de liderança, John Calvin Maxwell, ele define liderança como a “arte de influenciar pessoas”.

Com esse conceito em mente, que nós vamos desenvolver durante a reflexão, eu gostaria que nós analisássemos a liderança de Paulo durante esse momento de crise que levou o navio em que ele estava ao naufrágio.

Pensando no apóstolo Paulo, eu gostaria de destacar apenas duas características do líder cristão em momentos de crise, e a primeira delas é que:

1) O líder cristão não pode se omitir, mesmo não estando no comando ele pode e deve influenciar pessoas (v. 9-11).

9. Decorrido muito tempo e tendo a navegação se tornado perigosa, porque já havia passado o Jejum, Paulo os advertiu,
10. Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem trará avaria e muita perda, não só para a carga e para o navio, mas também para vida de todos nós.
11. Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que ao que Paulo dizia.

O navio em que Paulo estava, com duzentas e setenta e seis pessoas ao todo (verso 37), havia aportado em um lugar chamado “bons portos” próximo à cidade de Laséia, na ilha de Creta.

Imagine que esse templo aqui é um navio de madeira. Quantas pessoas cabem sentadas aqui, mais ou menos?

Vamos imaginar que estamos aqui em duzentas e setenta e seis pessoas, isso além da carga que nós estamos transportando.

Nós temos o capitão do navio, a tripulação que está sob seu comando. O dono do navio veio junto na viagem para garantir o seu dinheiro. Temos o centurião romano, chefe da equipe de segurança do navio, para vigiar os presos; e temos outros passageiros, como Lucas e Aristarco, que eram companheiros de Paulo, mas que não estavam presos.

Agora não sei se você se recorda que Paulo era prisioneiro no navio. Você já viu preso ter voz em algum lugar? “Vamos consultar aqui o preso para saber o que ele acha do transporte que está levando ele...”. Ninguém faz isso.

Agora pense na situação de Paulo. Ele recebeu a orientação do Espírito Santo de que eles não deveriam deixar aquele porto e procurou as pessoas que estavam na posição de comando naquele navio (o capitão, o dono do navio e o centurião) para dizer que ele não deviam partir.

Mas o verso 11 diz que chefe da segurança dos presos, o centurião, dava mais ouvidos ao capitão e ao dono do navio do que a Paulo.

Agora se coloque no lugar de Paulo. Você está preso. Você não entende nada de navio ou de mar. Seu negócio é a lei, é pregação. Você iria procurar o seu carcereiro, o capitão do navio (o sujeito cuja vida era navegar), e o dono do navio (com interesse em entregar a carga para receber o dinheiro do transporte) para dizer que o navio não devia sair do porto?

Você teria coragem de fazer isso?

É isso mesmo que você devia fazer! Por que o líder Cristão não pode e não deve se intimidar e se omitir em influenciar pessoas com os valores do reino de Deus, porque você foi comissionado por Jesus para ser um líder que influencia pessoas.

Mateus 5, versos 13, 14 e 16:

“13. Vós sois o sal da terra; mas se o sal perder suas qualidades, como restaurá-lo? Para nada mais presta, senão para ser jogado fora e pisado pelos homens.
14. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte.
(...)
16. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está no céu.”

Você deixaria de influenciar as pessoas que te cercam por que você não tem o comando direto sobre aquelas pessoas?

Deixe-me dar alguns exemplos práticos para nós pensarmos.

Você está na fábrica, mas não é chefe de turno, ou supervisor, ou diretor. Mas você enxerga que as condições de trabalho ali não estão adequadas, ou talvez existam riscos que só você esteja vendo, você não procuraria a pessoa que está em posição de comando para falar com ela sobre o assunto porque você não está naquela posição de comando?

Você está na escola e presencia um colega fumando, ou talvez até usando algum tipo de droga, ou na companhia de pessoas vendem essas coisas; ou você simplesmente vê um colega sendo vítima de bullying. Mas você não é a diretora da escola, não é a supervisora e não é o professor. Você vai ficar sentado na sua carteira, comodamente, porque não é você que está no comando direto daquelas pessoas?

Você está na sua casa, seus filhos estão rebeldes, andando em más companhias, não querem mais vir na igreja, talvez até já começaram a ingerir bebidas alcoólicas, ou experimentaram algum outro tipo de droga, você vai ficar inerte só porque agora acredita que é ele quem está no comando da própria vida?

Há muitos cristãos que não exercem a liderança pela influencia no mundo que os cerca. Muitos acham que precisam ser o dono da bola para jogar. É uma doença que o teólogo inglês John Stot chama de “holofotite”, a pessoa tem uma necessidade de estar sob as luzes, sendo alvo de um culto da sua própria personalidade. “Se eu não estiver no volante, passageiro é que eu não vou ser”.

Mas você não precisa ser o Pastor ou o professor da EBD, ou o líder de um determinado ministério para exercer a liderança por influência.

Você é um líder neste mundo, porque Jesus disse que você deve influenciar pessoas com os valores do reino de Deus. Você é sal da terra e luz do mundo, não se omita, assuma a sua posição de líder cristão. Como está registrado na carta de Tiago: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.” (Tiago 4.17).

Líderes são aqueles que influenciam pessoas. Líderes Cristãos são aqueles que influenciam pessoas com os valores ensinados por Jesus Cristo. Sal da terra e luz do mundo.

E quando um líder cristão não se omite pessoas são abençoadas por isso. Paulo não se omitiu, mesmo em meio à adversidade climática (havia uma tempestade), mesmo em desvantagem social (ele estava preso), mesmo sendo só mais um passageiro em meio a outros duzentos e setenta e cinco pessoas naquele navio ele não se calou, ele não se omitiu.

A tripulação do navio, aqueles que trabalhavam na condução do navio, queriam fugir usando os botes, pensando que iam se salvar (versos 30 a 32), mas Paulo mais uma vez, influenciando o centurião disse que todos se salvariam, mas só se ficassem no navio. Então as cordas dos botes foram cortadas e aqueles homens não puderam deixar o navio, e o verso 44 diz “Assim todos chegaram salvos à terra.

A liderança de Paulo por meio da influencia abençoou os demais prisioneiros. No verso 42 nós vemos que os soldados queriam matar todos os prisioneiros, para que estes não fugissem, mas o centurião Júlio não permitiu que isso ocorresse, e porque? Verso 43. Para salvar Paulo.

Pessoas são abençoadas quando nós não nos omitimos em exercer a liderança cristã através da influência.

Faça isso no seu local de trabalho, na sua escola e na sua família, leve às pessoas os valores que você tem aprendido na Bíblia, na igreja, na Escola Bíblica Dominical. Você não tem duas vidas: Uma na igreja e outra no mundo. Você é sal da terra e luz do mundo, dentro e fora destas paredes, creia que você é um líder cristão onde quer que você esteja, coloque em prática essa influência.

Mas influenciar pessoas tem seus percalços, suas adversidades. Nem sempre as pessoas vão receber uma palavra da nossa parte com bons olhos.

Por isso, o segundo aspecto que eu destaco no caráter de Paulo sobre liderança cristã em momentos de crise é que:

2) O líder cristão sabe lidar com resistências (v. 9 a 11).

Vamos voltar aos versos 9 a 11:

9. Decorrido muito tempo e tendo a navegação se tornado perigosa, porque já havia passado o Jejum, Paulo os advertiu,
10. Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a viagem trará avaria e muita perda, não só para a carga e para o navio, mas também para vida de todos nós.
11. Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao dono do navio do que ao que Paulo dizia.

Entremos em um navio imaginário. O navio está atracado em um lugar chamado bons portos, não é o melhor lugar para passarmos o inverno, mas certamente ele não vai afundar estando ancorado. Mas você percebe que o dono do navio e o comandante estão dando pressa nos marinheiros para que o navio zarpe. Só que você sabe que se ele sair daquele porto ele estará perdido, uma tempestade vai afundar o nosso navio.

Vamos nos colocar no lugar de Paulo, nós somos prisioneiros, mas sabemos a verdade, sabemos o que vai acontecer se esse navio deixar o porto. Então, como líderes cristãos nós não nos intimidamos, procuramos o dono do navio, o capitão e o centurião responsável pelo nosso transporte. Contamos a eles o que vai acontecer, dizemos “olha se esse navio sair deste porto vai se perder a carga e o navio vai afundar. Todos nós correremos grande perigo”.

Nós esperamos que as pessoas nos ouçam, que mudem de atitude com nossa orientação. Nós esperamos que as pessoas que buscamos influenciar recebam nossa orientação e mudem de postura.

Mas o dono do navio diz que nós não somos marinheiros, não entendemos nada de navios; o comandante diz que já fez não sei quantas vezes aquela rota, não tem perigo algum. E o centurião, o agente penitenciário responsável pelo nosso transporte dá ouvidos a quem entende de navio (o capitão e o dono do navio). E nosso alerta foi ignorado, mesmo sabendo que estamos certos.

Como você se sentiria se isso acontecesse com você? Você quer ajudar, quer orientar, mas quem você quer influenciar não está disposto a ouvi-lo. Você ficaria frustrado?

Foi isso que aconteceu com Paulo, e acontece conosco no nosso dia-a-dia.

Tentamos ajudar as pessoas, e não podemos deixar de fazer isso, mas elas às vezes não nos dão ouvidos.

Como devemos reagir? Como líderes cristãos que tem o dever de ser sal da terra e luz do mundo, como devemos nos comportar diante da resistência das pessoas?

Em primeiro lugar, devemos confiar que Deus está no controle de todas as coisas. Volte algumas páginas na sua Bíblia e olhe o que está escrito no capítulo 23, verso 11 (Atos):

“11. Na noite seguinte, o Senhor lhe apareceu e disse: Sê corajoso! Como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim é necessário que o dês também em Roma.

Antes de começar aquela viagem Deus já havia assegurado a Paulo que ele chegaria a Roma.

Às vezes nós nos esquecemos de quem está no controle das coisas. Ao menor sinal de tempestade já ficamos prostrados, deixamos de salgar e iluminar o mundo.

O próprio Jesus nos comissionou para fazermos diferença, para sermos referência, não temos que nos intimidar, não temos do que nos envergonhar. Deus sempre esteve, Deus está e Deus sempre estará no controle das nossas vidas e de tudo mais que existe.

Nós não podemos desanimar com resistências. Porque nós é que devemos influenciar as pessoas com a nossa atitude, não sermos influenciados pelas atitudes delas.

Você já pensou nisso? Que é você quem deve influenciar as pessoas e não o contrário.

Voltando à ordem de sermos “sal da terra” e “luz do mundo”.

Por acaso o sal deixa de ser sal porque alguém colocou uma tampa na panela para que você não possa salgar o que está lá dentro?

Por acaso a luz deixa de ser luz porque alguém colocou uma cortina na janela para que a luz não entre?

O que está fora de nós não pode alterar o que temos em nós.

Você foi separado por Cristo para ser embaixador dele neste mundo. Você é templo do Espírito Santo.

Mas como é que eu quebro essa resistência das pessoas em serem influenciadas?

Vejamos Paulo:

Paulo não odiou aqueles homens que rejeitaram a sua palavra.

Eu já ouvi uma expressão que as crianças falam que é assim: “Belém, Belém, nunca mais tô de bem”.

Tem líder que é assim. Se as pessoas não querem seguir o projeto que ele traçou, ou se fazem alguma sugestão, aquilo é uma ofensa sem tamanho, acabou a amizade. Mas o líder cristão que influencia pessoas trabalha com outra expressão: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

É trabalho contínuo. Você falou com seu filho que as companhias que ele está seguindo não são adequadas, mas ele insiste em continuar com aquela turma, não desista, veja se tem alguém que ele respeite, talvez um irmão mais velho, um tio, um primo, e peça para essa pessoa conversar com ele.

Seu chefe não te dá ouvidos. Não desanime, dê um tempinho, ore, espere uma brecha, e eu tenho certeza que ela vai aparecer, e volte ao assunto, sem mágoa pela primeira rejeição, pelo contrário, sua palavra deve ser de ânimo e esperança para a pessoa que você está tentando influenciar.

Paulo fez isso no verso 21 “Senhores, devíeis ter-me ouvido e não ter partido de Creta para evitar avaria e esta perda. 22. Agora vos aconselho que não vos desanimeis, pois não se perderá a vida alguma entre vós, mas somente o navio.

E o verso 25 parte “a”: “Portanto, senhores, tende coragem!

O líder cristão não esfrega sal grosso nas feridas de ninguém.

O líder cristão encoraja, fortalece, cuida e consola, porque foi assim que Jesus nos ensinou.

Mas precisamos ter em mente que o líder cristão também não compactua com os erros nem passa a mão na cabeça, Paulo disse “Senhores, devíeis ter-me ouvido”, é a ideia que Jesus transmite, por exemplo, no trato com a mulher apanhada em adultério (“Nem eu te condeno. Vai e não peques mais” – João 8.11). Errou? Errou! Mas eu estou com você para nós começarmos uma nova caminhada.

Como líderes cristãos não podemos desanimar. Mantenha-se em oração e continue firme no propósito de influenciar aquela pessoa que você tem como seu alvo com os valores do reino.

Foi assim que Paulo agiu como líder que influenciou a direção do navio sem nunca ter tocado no timão do mesmo, é assim que todos nós podemos liderar pessoas pela influência, para sermos usados por Deus para abençoar pessoas.

CONCLUSÃO:

Você é um líder cristão, todos nós somos líderes cristãos, porque fomos chamados para influenciar as pessoas deste mundo com a ética cristã e com as boas novas do evangelho.

Sejamos sal da terra e luz do mundo.

Curve a sua cabeça neste momento.

Vamos orar.

ORAÇÃO.

Linhares, 19 de outubro de 2012.

Marcos José Milagre
Seminarista PIB Linhares

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