sexta-feira, 18 de maio de 2012

INVESTIR PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS É INVESTIR PARA A ETERNIDADE


“INVESTIR PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS É INVESTIR PARA A ETERNIDADE”

19. Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões arrombam e roubam.
20. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem destroem e onde os ladrões não arrombam nem roubam.
21. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6.19-21).


Não há ninguém que inicie um projeto sem calcular os custos e planejar toda a logística envolvida no desenvolvimento do mesmo (falo de eficiência dos projetos). Com isso precisamos pensar que ao recebermos a comissão diretamente de Jesus de pregar o evangelho (Marcos 16.15) devemos nos preparar adequadamente para isso.

Não conheço projeto algum sendo desenvolvido que não envolva o emprego de recursos financeiros, pessoais. Tempo e Dinheiro. No projeto de evangelização proposto por Jesus é necessário ainda um ingrediente além de tempo de dinheiro, que não se compra, que não se vende, que não está à disposição em comércio algum: Amor ao próximo.

Jesus resumiu o ensino dos mandamentos a apenas dois, o amor a Deus em primeiro lugar, com toda a alma, entendimento e com todas as nossas forças. É o amor vertical, dirigido ao Senhor.

O segundo e semelhante ao primeiro determina que amemos ao nosso próximo como a nós mesmos.

Nisto está o cerne do evangelismo, o cerne da grande comissão: Amar o meu próximo como a mim mesmo. Se eu não desejo a perdição eterna eu não me sentir confortável ou alienar-me enquanto o meu próximo encontra-se em tal situação.

Quem é pai ou mãe vai entender o que vou dizer agora: Como é bom poder dar um presente ao filho. Seja um doce, um brinquedo, um livro.

Por mais simples que possa ser. Quando vemos o sorriso estampado no rosto do filho(a) bate aquele sentimento de “valeu a pena” investir nisso.

Essa é a liberalidade que o amor provoca. Quando vemos tantas pessoas que tiveram suas vidas transformadas, que deixaram vícios, que agora vivem em um casamento abençoado, que são pais e mães que honram a Deus, é motivo de grande alegria.

Quando penso nas pessoas alcançadas pelo evangelho e sei que um dia estaremos todos no céu, junto de Deus, é difícil segurar as lágrimas.

Volto ao início, isso demanda tempo, dinheiro e amor.

Não posso ir à África, mas há irmãos que podem; eu posso auxiliá-los no sustento. Não posso ir à Amazônia, mas Deus providenciou pessoas para lá estarem, e me deu condições de ter o privilégio de auxiliá-los em suas necessidades materiais, e também espirituais (quando despendemos tempo orando por tais irmãos).

É a consciência de que nada do que usamos é nosso. Minhas roupas, o carro, a casa, o trabalho, minha esposa, meus filhos, tudo pertence ao Senhor. É emprestado!

Devo usar tudo segundo a orientação de Deus que é o proprietário, para sua honra e sua glória.

Investir em evangelização, seja pessoalmente, orando ou sustentando projetos e irmãos que se lançaram em tal tarefa onde não posso ir, é investir para a eternidade pois somos eternos, Deus nos criou assim. Mas para estarmos na eternidade junto dele, no “novo céu e na nova terra” é preciso haver reconciliação, para haver reconciliação é preciso que todos conheçam o amor de Deus em Cristo Jesus.

Para isso precisamos investir: tempo, dinheiro, amor; investir nossas vidas. Isso é investir para eternidade, onde “a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões não arrombam e roubam” (Mateus 6.19 e 20).

Onde está nosso tesouro: Na terra ou no céu?

Junto com ele estarão nossos corações.

Corações que estão no céu foram os daqueles que na terra investiram na evangelização dos povos.

Coloquemos nossos corações no céu, e os recursos na obra missionária!

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