“CRENTE; MAIS OU MENOS!”
(Gênesis 12.1-5)
Bom dia irmãos.
Nesta manhã nós vamos
refletir sobre a vida cristã e como os irmãos podem ver pelo tema da mensagem,
“Crente; mais ou menos”, nossa proposta é pensar na nossa fidelidade na
caminhada com Deus.
E eu digo fidelidade
porque isso é muito importante na vida cristã.
Nós somos um país em que 22% da
população se declara “Evangélica” (42,3 milhões de pessoas), se considerarmos
os que se declararam católicos, nós temos mais 64,6% da população (123,3
milhões de pessoas) que em teoria são cristãos.
Ou seja, um país de 86,6%
da população que se declara espontaneamente como discípulo de Jesus não deveria estar como está? Os irmãos
concordam com isso?
Ou boa parte dessa gente
mentiu para o IBGE sobre a sua crença, ou nós temos uma grande quantidade de
crentes “mais ou menos”.
E com a expressão “crentes
mais ou menos” eu quero que você me entenda que eu não estou dizendo que esse
povo todo não é convertido, o que eu estou dizendo é que pode ser que na mente
dessas pessoas haja uma separação entre salvação
e santificação.
Nós somos salvos quando
nos arrependemos dos nossos pecados e nos voltamos para Jesus Cristo,
entregando nossas vidas a Ele.
A partir desta conversão, começamos
então uma caminhada de santificação que é viver a nossa vida sob o senhorio de
Cristo, como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 2.20: “Porque não sou mais eu quem vive,
mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no corpo, vivo pela
fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”.
Quando vamos batizar um
novo irmão, perguntamos a Ele: “Você aceita Jesus como seu Salvador e
Senhor?”. Se a pessoa responder não eu não posso batizá-lo, porque para
ser batizado em uma igreja batista histórica o sujeito tem que primeiro ser
convertido.
Mas eu chamo sua atenção
para o fato de que Jesus não é só nosso “salvador”,
ele precisa ser necessária e inafastavelmente também o nosso “SENHOR”!
Crente mais ou menos é
aquele que se converteu, mas que não tem vivido sua vida como se Jesus fosse,
além de seu salvador, também o seu Senhor.
Quem vai nos ajudar a
compreender isso é o sobrinho de Abraão: Ló!
Por gentileza, abram suas
Bíblias no Livro de Gênesis, Capítulo 12. Nós leremos os versos de 01 a 05.
“1. (...)” (Gênesis 12.1-5).
Vamos
orar mais uma vez.
A primeira coisa que
podemos notar na vida de Ló é que...
1) CRENTES “MAIS OU MENOS” VÃO A REBOQUE DOS OUTROS (v. 20-b).
“1. E o Senhor disse a Abrão: Sai da tua terra, do meio dos teus parentes e da casa de teu pai, para a terra
que eu te mostrarei.
4.
Abrão partiu como o Senhor lhe havia
ordenado, e Ló foi com ele.
Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã.” (Gênesis 12.1 e 4).
Deus determinou que
Abraão, ainda chamado Abrão (Deu muda o seu nome depois Gn 17.5) que ele saísse
(1) do meio dos parentes e; (2) da casa do pai.
Se você olhar o texto de Gênesis 11.32,
mostra que o pai de Abrão, chamado Terá, teve 4 filhos: Abrão, Naor, Harã e Sara (que era filha de outra mãe – Gn 20.12).
Abrão se casou com sua meia-irmã Sara, até
então eles não tinham filhos.
Harã morreu em Ur dos Caldeus, mas deixou
3 filhos: Ló, Milca (que se casou com tio Naor) e Iscã.
Naor se casou com sobrinha, Milca (filha
de Harã) e teve ao menos um filho chamado Betuel (que foi pai de Labão e Rebeca
- Gn 24.15).
Não estranhe estes
casamentos entre tio e sobrinha e irmãos unilaterais, filhos apenas do mesmo
pai, pois era um costume daqueles dias, a relações de casamento e a proibição
de várias tipos de união com parentes só veio a surgir quando Deus entregou a
lei a Moisés.
Terá então parte em destino a Canaã,
levando em sua companhia apenas Abrão, Sara e Ló, mas Terá faz uma parada em Harã e morre ali, que é quando
Abrão é chamado por Deus (mapa).
Restavam da família de
Terá, portanto: Abrão e Sara. Naor, Milca (e possivelmente Betuel já havia
nascido), por fim, Ló e Iscã.
A grande pergunta que nenhum teólogo cristão
ou judeu responde com certeza é: Porque
Abrão levou Ló consigo?
Isso porque a ordem de Deus era: “Sai da tua terra, do meio dos teus parentes e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”.
Ló
era parente, porque Abraão o levou junto? E eu vou usar o nome que foi alterado
por Deus, Abraão, daqui para frente.
Ló
era parente, porque Abraão o levou junto?
A continuidade do relato
bíblico mostra que Ló só causou
problemas para Abraão.
Os pastores deles se
desentenderam (Gn 13.5-7):
“5. E
Ló, que ia com Abraão, também tinha ovelhas, gado e tendas.
6. A
terra não podia sustentá-los habitando juntos. Como os seus bens eram muitos,
não podiam habitar juntos.
7. Por
isso houve um desentendimento entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os
pastores dos rebanhos de Ló. Nessa época, os cananeus e os perizeus habitavam
aquela terra.” (Gn 13.5-7).
Depois Ló foi feito refém
e Abraão precisou resgatá-lo (Gn 14).
Depois Abraão precisa
interceder junto a Deus pela vida de Ló e da família, antes da destruição de
Sodoma e Gomorra (Gn 18).
Não há um relato sequer de que a
companhia de Ló tenha sido benéfica para a família, a fé e a promessa recebida
por Abraão!
Alguns comentaristas tanto
cristãos quanto judeus, dizem que, com a morte de Harã, Abraão e Sara por não terem filhos, se apegaram tanto
ao sobrinho Ló que não tiveram coragem de deixa-lo para trás, é a melhor
explicação que conseguimos.
Mas o fato é que Ló não
estava no plano de Deus para o cumprimento da promessa feita a Abraão!
Ló não fazia parte do
pacote. Mas como naqueles dias, ainda
hoje temos muitos crentes “mais ou menos” que vão a reboque dos outros. Que
sobrevivem com a fé emprestada de outro crente.
Há filhos adolescentes e
jovens que vem a reboque de seus pais para as reuniões da igreja. Mas um dia
eles serão adultos, e não é incomum que se afastem da fé, da igreja, porque são
crentes mais ou menos. Ou, quando os pais não vão à igreja, eles também não
vão.
Há cônjuges que são
crentes “mais ou menos”, vem acompanhado o marido ou a esposa para a igreja.
São convertidos, são crentes, não digo que não são, mas não vivem suas vidas como se Jesus fosse seu Senhor. Vivem o
Evangelho “mais ou menos”.
Há irmãos que são “crentes
mais ou menos” na dependência pastoral. O pastor está na reunião da igreja,
eles estão, o pastor sai de férias, eles também, mas ficam em casa no dia do
culto, é a chamada “Pastorlatria” (é o neologismo, uma palavra que podemos criar,
para esse comportamento). Latria aqui vem do grego “λατρεια”, "latréia" que é adorar.
Para esse tipo de crente
“mais ou menos” a adoração
depende da presença do pastor para fazer a sua chamada, o checklist para ver se não
estão faltando, a adoração não é movida pelo desejo de adorar.
Não seja um crente que vai
a reboque dos outros, a história de Ló mostra que isso causou muito sofrimento
a ele e à sua família.
Não seja “mais ou menos”.
O apóstolo Paulo ao
escrever à igreja em Éfeso diz que precisamos crescer na vida espiritual,
porque nosso alvo é a estatura espiritual de Cristo (Ef 4.11-16:
“11. E
ele designou uns como apóstolos, outros como profetas, outros como
evangelistas, e ainda outros como pastores e mestres,
12.
tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e para a
edificação do corpo de Cristo;
13. até que todos cheguemos à unidade da fé
e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da
estatura da plenitude de Cristo;
14. para que não sejamos mais inconstantes como crianças,
levados pela mentira dos homens, pela sua astúcia na invenção do erro;
15.
pelo contrário, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
16.
Nele o corpo inteiro, bem
ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a correta atuação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de
si mesmo em amor.” (Ef 4.11-16).
Nossa fé não pode ir a
reboque da fé de nossos pais, cônjuge, pastor... O texto diz que quando cada um
de nós cresce em santidade, a igreja cresce em santidade.
Isto porque não há espaço
para o “Rambo de Jesus” na igreja, aquele que ganha a guerra lutando sozinho, é
o que o movimento dos desigrejados prega hoje. Não existe essa figura no Novo
Testamento.
Mas nossa convicção de que
fomos salvos e que precisamos cultivar a nossa fé, e crescer em santidade deve partir de nós, não deve ser
dependente da fé e da santidade de outra pessoa.
Mas uma segunda coisa que
aprendemos neste texto sobre o crente “mais ou menos” é que:
2) O CRENTE “MAIS OU MENOS” OLHA PARA A VIDA COM OS OLHOS CARNAIS E
NÃO COM OLHOS ESPIRITUAIS (Gn 13.8-11).
“8. E Abrão
disse a Ló: Não haja desentendimento entre mim e ti, nem entre meus
pastores e teus pastores, pois somos irmãos.
9. A
terra toda não está diante de ti? Peço-te
que te separes de mim. Se escolheres para a esquerda, irei para a direita; se
escolheres a direita, irei para esquerda.
10. Então Ló
levantou os olhos e viu todo o vale do Jordão, todo bem regado até
chegar a Zoar (antes de o Senhor destruir Sodoma e Gomorra), como o jardim do Senhor, como a terra do
Egito.
11. Ló
escolheu para si todo o vale do Jordão, e partiu para o oriente. Assim se
separaram um do outro.” (Gn 13.8-11).
Eu tenho uma pergunta: Porque Abraão mandou Ló escolher para que
lado queria ir?
1) Abraão tinha recebido promessa de
Deus, a aliança era com ele e com sua descendência, Ló não estava na promessa. 2) Abraão era o tio, tinha ascendência
sobre Ló. 3) Abraão era mais velho, na
cultura semítica a idade lhe assegurava a preferência na escolha. 4) Abraão tinha mais posses, mais
servos, a força também lhe garantia a escolha.
Porque
Abraão mandou Ló escolher para que lado queria ir?
Uma
resposta: Olhos da fé!
Abraão sabia que Deus
estava no controle da sua vida, afinal foi o Senhor que o chamou, Deus não o
abandonaria.
Os olhos da fé permitem
que enxerguemos aquilo que os olhos carnais não podem.
Com os olhos da fé
enxergamos o agir de Deus, as promessas de Deus, e o cumprimento delas nas
nossas vidas.
Mas isso não acontece com
o crente “mais ou menos”. Ele só enxerga até onde a vista alcança, a fé dele
vai até onde o extrato bancário permite e para por aí.
O crente “mais ou menos”
não se importa com as consequências espirituais das suas decisões, porque ele
só enxerga o que é material.
Por isso vemos alguns
crentes que se envolvem com atividades impróprias para um crente (gente que
trabalha em motel, em bares). Não são atividade para um servo de Jesus.
Crentes que só enxergam a
vida materialmente vão abrir mão do cuidado e da criação dos filhos para
realizarem seus “projetos”, aumentar a casa, aumentar o patrimônio, ter a casa
de veraneio, ganhar dinheiro, e os filhos, o casamento ficam em segundo ou
terceiro lugar, Deus vem depois disso ainda. Depois os pais, ou os cônjuges se
perguntam: Onde foi que nós erramos? Eu te dei tudo que você queria?
Mas não deu o que o filho
ou o cônjuge precisavam: exemplos de fé.
O verso 10 diz que Ló levantou os olhos e viu todo o vale
do Jordão. Ló cobiçou o que seus olhos viam!
Jesus vai falar sobre a preocupação humana com as coisas
materiais em Mateus 6, a
partir do verso 16.
No verso 23 ele diz assim:
“se,
porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo estará repleto de trevas.
Se, portanto, a luz que há em ti forem trevas, que grandes trevas serão!”.
O Novo Testamento Judaico
traz uma nota de rodapé que explica o contexto do versículo, traduzindo a
expressão “olho mal” como AVAREZA!
Olhos maus são olhos que
enxergam as coisas materiais, deste mundo e como diz o Senhor Jesus, em Mateus
6, no verso 24, fazem dessas coisas materiais seu senhor, um deus, chamado de
Mamom!
Crentes “mais ou menos”
praticam o pecado da idolatria quando seus corações são guiados pela ganância,
pelas decisões contrárias à vontade de Deus.
Abraão mostrou a terra a
Ló e ele escolheu o que apetecia o seu próprio desejo carnal!
Todos os crentes passam
por este momento de decisão: Escolher o que eu quero, ou o que vai fazer a
vontade de Deus!
O sujeito tem à frente
escolher, por exemplo, entre um retiro
espiritual, em comunhão com a igreja, ouvindo músicas, mensagens
confrontadoras e restauradoras, tempo de oração e quebrantamento; ou uma temporada na praia, onde mesmo
que o sujeito não participe das orgias, músicas compostas creio eu, sob
influência do maligno, além de toda aquela bebedeiras e prostituição, é um
ambiente que em especial por ocasião do carnaval, dedicado à impiedade e ao
pecado (tanto é que se chama festa da carne - carnaval).
Com olhos carnais, Ló e
outros crentes “mais ou menos” escolheriam o ambiente da entre aspas “festa da
carne”!
Mas,
e com olhos espirituais: O que Abraão escolheria? O que Jesus escolheria? E
nós, o que nós devemos escolher?
Cuidado com seus olhos
espirituais, pode ser que você precise do colírio da fé, da leitura da bíblia e
da oração para voltar a enxergar bem!
Uma terceira coisa que a
vida de Ló nos mostra, é que...
3) O CRENTE “MAIS OU MENOS” VAI SE APROXIMANDO DO PECADO
PASSO-A-PASSO, ATÉ QUE CAI, E PODE ARRASTAR MAIS GENTE COM ELE (Gn 13.12-13).
Eu não sei se até agora
alguém se perguntou de onde o pastor tirou que Ló era um sujeito de fé, mesmo
sendo “mais ou menos”.
Eu deixei isso mais para o
fim, justamente, para ver se os irmãos estão ouvindo a mensagem com ouvidos
atentos e com a mente reflexiva.
Mas deixei para o fim, principalmente,
para te mostrar que mesmo um crente, quando o é “mais ou menos”, pode ser
atraído pelo pecado, passo-a-passo, até cair, e sua queda normalmente é muito
feia!
Porque existem pessoas que
pensam que estão imunes ao pecado. Que não serão mais tentados e assim o pecado
não pode, de forma nenhuma, lhes atingir novamente.
Eu sou crente batista do
papo amarelo, não tem tentação comigo! Amém pela sua segurança.
Mas não foi bem isso que
Jesus ensinou aos seus discípulos ao ensinar-lhes a oração modelo (Mateus
6.13-a): ”e não nos deixe entrar em tentação; mas livra-nos do mal”.
A tentação virá sobre cada
um de nós, mesmos crentes, por isso a oração ensinada pelo Senhor é que peçamos
a Deus para não nos deixar entrar em tentação, e para nos livrar do mal.
Eu disse que Ló era
crente, mesmo que mais ou menos, vou enumerar três motivos para sustentar essa
afirmação. A primeira porque o Apóstolo Pedro faz essa afirmação na sua 2ª
Carta, capítulo 2, versos 7 e 8:
“7. Se
Deus livrou o justo Ló,
atribulado pela vida indecente daquelas pessoas sem princípios.
8.
(porque, vivendo entre eles, esse
justo afligia sua alma todos os dias, ao ver e ouvir as obras perversas
deles),” (2 Pe 2.7-8).
Além disso, confirma essa (i) afirmação de Pedro, (ii) o fato de que Ló deu abrigou e
procurou proteger os Anjos ao hospedá-los, e, ainda, (iii) foi obediente ao Senhor ao não olhar para trás quando da
destruição de Sodoma e Gomorra.
Mas, mesmo sendo chamado
de “justo”, isso não impediu que Ló fosse “mais ou menos” e com isso fosse
atraído pelo pecado!
O apóstolo Tiago, com a
praticidade que é comum à sua carta, diz o seguinte sobre o esquema da
tentação:
“14. Mas cada
um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo.
15.
Então o desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, após se
consumar, gera a morte.” (Tg 1.14-15).
“cada um é tentado quando atraído
e seduzido por seu próprio desejo”
Qual
o desejo do seu coração meu irmão?
No caso de Ló o desejo do
coração dele era a cidade de Sodoma (Gn 13.12-13):
“12. Abraão habitou na terra de Canaã, e Ló foi habitar nas cidades do vale, mudando
suas tendas até chegar a Sodoma.
14. Os homens de Sodoma eram maus e grandes
pecadores contra o SENHOR.” (Gn 13.12-13).
Ló foi atraído pelo seu
próprio desejo, a sua ganância por recursos materiais. Pensou que tinha passado
a perna no tio, foi morar no vale, depois foi mudando, suas tendas, cada vez
para mais perto de Sodoma, até que foi morar na cidade!
Esse era, e ainda é, o
caminho do crente “mais ou menos”. Ele é um bobo, mas pensa que é esperto.
Bebe bebida alcoólica e
pensa que esconde do Pastor, porque acha que o pastor é chato com isso, e que a
Bíblia não proíbe a bebida.
Alguns namorados crentes
“mais ou menos”, matem relação sexual antes do casamento, e como as pessoas não
vão ficar sabendo, é só passar óleo de peroba e tocar a vida.
O empresário crente “mais
ou menos”, sonega imposto e como todo mundo faz (na mente dele todo mundo faz
igual) e a igreja não fica sabendo, “vamo lá”, “toca o bonde”!
E várias outras situações
em que o sujeito crente “mais ou menos” vai sendo atraído pelo desejo do seu
coração, e esse desejo é concebido, gera o pecado, e o pecado a morte!
Irmãos, não sejamos
crentes “mais ou menos”. O sábio aprende com o erro dos outros:
Vejamos o exemplo de Ló:
- perdeu
a companhia de Abraão (com quem Deus estava);
- foi feito prisioneiro (salvo depois por Abraão);
- perdeu a casa e os bens com a destruição das cidades pecadoras;
- perdeu os futuros genros Gn 19.4. Eles pensaram que Ló estava
fazendo uma brincadeira com eles (Abraão faz um clamor a Deus para que se
houvessem 10 justos a cidade não seria destruída (Gn 18.32) – Ló, a esposa e duas filhas saíram da
cidade, nem os candidatos a genro não tinham sido influenciados pela pessoa de
Ló, ele só tinha que ter evangelizado os genros e mais quatro pessoas, para que
a cidade não fosse destruída – veja que o crente “mais ou menos” não impacta positivamente a vida
espiritual de ninguém);
- perdeu a esposa (desobediente olhou para trás);
- foi humilhado e envergonhado pelas duas filhas que o embebedaram se
deitaram com ele, e geraram tiveram dois filhos Gn 19.32-38 (Bem-Ami e
Moabe) que formaram os povos Amonitas e Moabitas, dois espinhos na vida do povo
de Israel.
Uma
vida de fracasso, derrota, vergonha, e de humilhação, tudo isso porque era um
“crente mais ou menos”.
Em contraste com Ele, temos Abraão, um
crente sincero, submisso à vontade de Deus, disposto a sacrificar o filho da
promessa, Isaque, para fazer a vontade do Senhor. Ele foi chamado de “Pai da
Fé”.
Da descendência dele
nasceram reis e profetas. Homens como Moisés, Davi, Elias, e principalmente, o
nosso Senhor Jesus, que sendo Deus veio a este mundo!
A diferença é que Abraão
era um homem que erguia altares de
adoração sincera ao Senhor por onde passava: Gn 12.7, 12.8; 13.18;
22.9.
Ló ao contrário, só erguia
suas tendas e levava assim sua casa em direção ao pecado e à desobediência ao
Senhor.
Qual
caminho você quer seguir meu irmão?
Para
onde você quer levar sua vida e a sua família?
Não seja como Ló, um
“crente mais ou menos”, mas seja como Abraão, um homem de fé, um construtor de
altares, um crente sincero e obediente a Deus, e Ele vai abençoar sua vida!
Vamos orar. Oração.